domingo, 6 de novembro de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 23º Capítulo*

Minhas Imagens-1

- Estamos sozinhos… que querias falar comigo?

- Passa-se alguma coisa que eu deva saber? - Suspirei pesadamente sobrepondo a anca com as mãos – É que… Quando disse que falei com a Clara, tu ficaste realmente diferente, estavas nervoso… como se tivesses medo de algo! – Encarei-o vendo-o observando-me com nervosismo – Eu conheço-te bem, não foi o frio que corria lá fora, não…

- Oh princesa… não se passa nada, apenas fiquei preocupado contigo – Falara com palavras tremidas e um pouco receosas. Algo se passava.

- Porque me mentes? – Percorria o quarto descontroladamente. Parei e olhei-o - Não confias em mim, é?

- Não é nada disso, Lé!

- Já vi que o suposto amor que sentes, não é o suficiente para poderes confiar em mim – Perto da janela encostei a palma da mão ao parapeito que se fazia sentir quente.

Hesitando aproximei-me do moreno; queria dizer tudo o que pensava e sentia, falar o quanto duvidava da sua sinceridade, queria explicar-lhe que o amava mas que precisava de confiar em mim; queria dizer tudo mas não fui capaz. Olhei-o novamente e observei-o imitando a palavra “amo-te” com os lábios sem um único som da sua voz.

Os pés da mais nova moveram-se passo a passo, encantados com aquelas “palavras” , mas sem tardar, Lé deteve-se num rodar de calcanhares e saiu do quarto a correr. Tiago ficou simplesmente a olhar atónito pela atitude da morena. Rapidamente alcançou a porta, seguidamente do corredor. Descidas as escadas, encontrou Lé posicionada atrás das mesmas, numa pose subtil de melancolia sendo denunciada pelo choro angustiado.
O mais velho aproximava-se vagarosamente, temendo a sua presença ser notada.

- Quero estar sozinha… – Murmurei serenamente.

- Precisamos de falar, entendeste tudo mal…

- Entendi?! Então, vais-me dizer que não me escondes nada… que confias em mim?! – O moreno olhou o chão e baixou a cabeça – Bem me parecia!

- Deixa-me falar, por favor!

- Eu já ouvi o que tinha para ouvir. E agora se não te importas, quero ir embora – Levantei-me e ajeitei a mala que trazia sobre o ombro .

- Agora?!

- Sim, agora. O jantar já terminou e, sinceramente, só me vou desiludir se ficar aqui – Estava a começar a dar o segundo passo de caminho à sala, quando ele me segurou o braço.

- Não! – Falou seriamente.

- Sim! – Confrontei-o com os olhos, ele virou o rosto e soltou a sua mão aos poucos.

Continuaa…

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Mais um :D
Bem,
isto está uma porcaria , mas obrigada por continuarem desse lado (:
Espero que tenham gostado *-*
Kiss Coração vermelho

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 22º Capítulo*

 

Minhas Imagens-1

- Beijinhos; adoro-teLevei o polegar ao pequeno botão vermelho e desliguei a chamada, ficando a olhar um ponto incerto.”

- Tens a certeza que estás bem?Os seus passos e a sua voz obrigaram-me a virar com curiosidade.

- Sim, está… Só estava a conversar com a Clara Forcei um sorriso. Não lhe falei do que suspeitava; poderia não se passar nada.

- Ela disse-te alguma coisa?! – O tom de voz, alarmante, elevou-se e as suas mãos tremeram freneticamente.

- Estás bem?! – Indaguei preocupada com o estado do morenoQue se passa? Foi alguma coisa que eu disse?

- Ela disse-te alguma coisa?Inquiriu novamente, agora olhando o fundo dos meus pequenos olhos escuros.

- Não… nada de maisForçou mais um sorriso – Estava apenas com saudades.

- Ah! Ainda bem… – Aproximou-se e pousou as mãos nos ombros da mais nova – Só tenho olhos para ti, sabes?Gargalhou.

- Acho que simEncolheu os ombros e baixou a cabeça envergonhada.

- Claro que sim!Levantou a minha cabeça cabisbaixa com o indicador e beijou-me a testa - Entramos? Já devem estar á nossa espera para jantar.

- Sim, tens razão!Disfarçadamente fi-lo largar-me e apressei o passo.

Quando entramos na sala, não foi possível decifrar qualquer ser humano; estava deserta. Parei o andar ficando a olhar perplexa para aquele lugar imenso, completamente vazio. Tiago continuou andando e ao passar do meu lado, segurou a minha mão e conduziu-me até um local que não ficava muito longe da enorme sala de estar. Toda a família estava reunida e sentada nos devidos lugares na sala de jantar. A entrada era enorme tal como as paredes, nelas corria um papel de parede vermelho vivo que cativava a atenção. O centro era destacado por uma mesa que parecia não ter fim. A empregada começou a servir o jantar, enquanto os convidados discutiam diversos assuntos depois de nos termos já instalado.

Quando o jantar foi dado como terminado, os convidados começaram a levantar-se, espalhando-se por toda a casa.

- Podemos falar? – Aproximei-me do moreno.

- Sim, claro!

- A sós…

- Está bem, vamos – Colocou o braço por cima dos meus ombros e acompanhou-me com ele.

Subimos as escadas que davam acesso aos quartos e entramos na segunda porta do lado esquerdo; o seu quarto. As paredes tinham um tom incomum; um branco que teimava em soltar-se da frescura e correr atrás de uma cor de mel. Uma das paredes era enfeitada com um pequeno quadro. Existia uma janela que era escondida atrás de uma cortina prateada que caía sobre um tecido azul-bebé, fino. Eram destacados alguns móveis dos quais uma cama de solteiro do lado direito, uma secretária repleta de livros abertos e um computador ainda ligado à ficha e alguns armários de madeira, num tom bege rude que, naturalmente, se encontravam fechados.

Continuaa…

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Oláá *-*
Agora vai ter que ser assim =/  Muito tempo sem nada!
Whatever, queria agradecer às leitoras ativas
(novo acordo ortográfico -.-) e espero que assim continuem :’)

Beijinhos Coração vermelho

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 21º Capítulo*

 

Minhas Imagens-1

“- Está bem, não demores – Sorriu - Fico à tua espera!

Desloquei-me até ao pátio. Fiquei perplexa a observar as estrelas que pairavam no céu escuro da noite. De repente parei no mundo e fiquei a pensar em tudo; tudo mesmo. Depois de tantos anos a lutar por ele, finalmente consegui. Era como estar a viver um sonho, esperando ansiosamente ouvir o despertador para nos acordar; é um medo irracional.

A alça da mala que trazia sobre o ombro, tremeu; na verdade, o telemóvel que estava dentro dela é que vibrava insistentemente. Abri o botão de metal gelado e retirei o telemóvel colocando-o junto ao ouvido.

- Sim?

- Amor!

- Clara?!

- Claro que sou eu!

- Olá, melhor amiga – Falei por entre gargalhadas.

- Que saudades! Vá, conta-me as novidades…

- Já deves saber, não?Indaguei, confusa. Eu não lhe tinha contado, que péssima melhor amiga me senti.

- O que é que eu perdi, Lé?

- Desculpa! Eu pensei que já te tinha contado…

- Tudo bem, mas conta-me agoraA sua voz tomara um tom tão triste, fazendo-me sentir pior.

- Eu namoro com o Tiago…As palavras envergonhadas, tal como eu, soltaram-se num murmuro.

- A sério, Lé?

- Sim, Clara…

- Que bom. Fico feliz por vocês Estranho. A Clara estava diferente; o entusiasmo dela ocultara-se e falara com naturalidade.

- Passa-se algo que eu não saiba?

- Claro que não!Tentou sorrir, mas supunha que me mentia – Por que perguntas?

- Não acredito nisso! Conheço-te bem demais.

- Não se passa nada, descansa. Adeus, melhor. Nunca te esqueças que te adoro por mais que te faça sofrer.

- Que conversa é essa, Clara?! Eu também te adoro; tu nunca me fazes sofrer.

- Lé, está tudo bem? – Deteve Tiago, com a sua aparição.

- Sim, eu já vou ter contigo, vai indo… – Afastei o telemóvel do ouvido para não interromper a conversa com a Clara. Quando ele voltou para dentro da imensa sala, despedi-me a todo o custo dela – Vou ter de ir. Beijinhos!

- Beijinhos; adoro-teLevei o polegar ao pequeno botão vermelho e desliguei a chamada, ficando a olhar um ponto incerto.

Continuaa…

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Hallo Leute (:
Mais uma vez, desculpem a demora… Começaram as aulas e o tempo escassa!
Lembram-se de eu dizer que esta história não ia acabar nada bem? Pois, para breve virá o drama que a minha Drama Queen gosta tanto, né chica? *-*

Sem mais nada a dizer, espero que tenham gostado *-*
Beijinhos Coração vermelho

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 20º Capítulo*

 

Minhas Imagens-1

- Isso é o que eu estou a pensar, amor? – Perguntei curiosa.”

- Se estás a pensar que é o leitor vinil do meu pai…

- Sim, isso mesmo! – Cortei-lhe os pensamentos – Vais levá-lo para a sala?

- Sim! Isto vai animar o ambiente… Então, vamos?

- Claro! – Descemos as escadas, juntos, sempre alegres e com brincadeiras infantis, que eram mostradas a partir de actos de ternura e carinho.

Em poucos minutos, já havíamos descido as magníficas escadas, talhadas num mármore branco, aplaudível a qualquer passada. Na sala, mais propriamente na entrada, o ambiente era o mesmo; vozes e confusão espalhavam-se na sua imensidão. Entramos com discrição, mas todos os rostos se voltaram para nós ao primeiro passo no chão de soalho bege. Seguiu-se o caminho até um pequeno canto da sala, onde podia ser vista uma mesa, também pequena. O segundo motivo pelo qual todos os rostos se voltaram para nós, foi o esplêndido leitor de vinil; levámo-lo até ao tal canto e assim o pousamos. Escolhemos qual o disco de vinil que seria tocado; estava difícil! As nossas opiniões eram sempre diferentes, havia discos de todas as variedades, desde diferentes anos a diferentes géneros de música. Passou pelas minhas mãos um disco de vinil chamado “ Sucessos 70 “. O nome daquele disco, cativou a minha atenção, levando-me a falar nele.

- Sucessos 70 – Pronunciei o seu nome em tom audível - Que tal este, amor?

- Achas? – Arqueou o sobrolho, desenhando-se nos seus lábios um sorriso confuso – Conheces alguma música?

- Não, não conheço. Mas, temos de admitir que nesta sala a nossa geração está em minoria. Terás de te render por uma vez aos anos 70 – Gargalhou incansavelmente – Vá, vai ser divertido!

- Sim, talvez tenhas razão. Vamos lá a isto!

Acenei positivamente, levantando vagarosamente a peça fundamental para o leitor conseguir tocar; a agulha. Coloquei o disco, levando a girá-lo lentamente ao começo. Quando uma melodia do estilo anos 70 ecoou pela sala, cada volta que o disco dava em torno do leitor, era feita com total rapidez. Todas as pessoas presentes na sala olhavam agora para o fundo da sala, com uma mistura de dúvida e confusão no perfeito fundo de cada olho dirigido a nós.

- Antes que esses olhares nos matem…

Lé deu uma cotovelada disfarçada ao Tiago, revirando os olhos. Desenhou-se nos seus lábios um sorriso forçado, levando Tiago a perceber o motivo.

- É verdade! – Murmurou, continuando em tom ouvinte - Eu e a Lé reparámos que o ambiente não era dos melhores… sendo assim, já que a animação estava muito longe de atingir o seu limite, o leitor de vinil poderá animar um pouco este convívio. Bem, como eu sei que nesta família existem muitos bons dançarinos... Espero que se divirtam!

Agora, o convívio tornara-se mais agradável. Todos nos rendemos a uma melodia que nem parecia dos anos setenta; “The Love Is Hard”. Dançamos a pares, calmamente. Eu e o Tiago, estávamos a dançar bem juntos. Por vezes podia sentir os seus beijos tocando o meu pescoço, o seu queixo pousando sobre o meu ombro ou um toque de lábios suave.

- Amor, eu já venho, sim? – Falei desviando um pouco a cabeça do seu ombro.

- Está bem, não demores – Sorriu - Fico à tua espera!

Continuaa…

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Oláá, meninas :’)
Sim, é verdade! Entramos nos vigésimos capítulos *wiii*
Começo a anunciar que esta grande história de amor não vai acabar da melhor maneira
*muahahah*

Vá, espero que tenham gostado!
Beijinhos Coração vermelho

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 19º Capítulo*

 

Minhas Imagens-1

“Muitas vezes são estas situações que nos ensinam a dar mais valor às pessoas; à vida.”

O pequeno discurso de Leonor teria deixado as pessoas carentes e sentimentais. Naquela sala apenas se ouviam vozes e confusão.

- Amor… estamos todos um pouco desanimados. Eu imagino como deve ter sido difícil ver o teu pai partir, não é bem a mesma coisa, mas desde que o meu pai deixou Portugal é como se tivesse morrido, e não parecendo…

Tiago, não me permitiu relembrar de tudo, ele sabia o quão difícil é perder alguém, principalmente uma das pessoas que garantiu a nossa existência. O meu não morrera, mas como desaparecido, sentia a mesma angústia de não o ter por perto como se já não existisse.

- Não vamos falar sobre isso, amor. Tu sabes o que eu sofri e eu sei o que tu ainda sofres! O que mais quero agora é aproveitar este momento de ter a família reunida e principalmente tu estares aqui comigo; afastar esses pensamentos. Eu sei de uma coisa que pode alegrar este convívio… - os olhos dele transmitiram-me uma força como se me dissesse para que eu deixasse todas as coisas más de parte e olhasse o que me rodeava; o mais precioso que tinha.

- Eu sei, eu também quero aproveitar o momento de estar contigo e com a tua família. Então?! Que coisa é essa?

- Vem comigo… - Ditas as palavras, segurou a minha mão e levou-me com ele para a imensidão daquela casa.

Subimos umas grandes escadas, que pareciam não ter fim, quando finalmente chegamos a um lugar lindo, a Biblioteca do seu pai.

- Era… era aqui que ele passava a maior parte do seu tempo – Hesitou nas primeiras palavras que custavam a sair da garganta.

- Isto é lindo, amor! Mas, não estou a ver como isto pode alegrar este convívio…

- Sim… quando era pequeno, ele trazia-me até às imensidões desta biblioteca e o que eu mais adorava fazer era ouvir com ele, os discos que transbordam esta estante! – uma lágrima caiu do seu olho, deslizou o rosto, tocou os lábios e se deixou ficar no peito, perdida na roupa que vestia Quando sinto as saudades dele apertarem, volto aqui, relembrando a infância, e deixo-me ficar… apenas ouvindo alguns destes discos que me lembram o quanto ele era feliz.

- Amor…

- Sim, ele era feliz – Interrompeu – agora, é a minha vez de o ser - Voltou o seu corpo e a passos serenos veio ao meu encontro, beijou-me fugaz e suavemente e por fim abraçou-me – Contigo!

- E eu contigo, amor! E podes ter a certeza que no que depender de mim, eu vou fazer-te feliz tal como tu mereces – Segurei-o com força nos meus braços e pousei a cabeça no seu peito.

- Tu já me fazes feliz! – Levantou o meu rosto e acariciou ao de leve os meus lábios, não os beijando.

- Amor, eu estava mesmo a adorar o momento: estar aqui contigo, saber de tudo isto e fazer-te feliz, claro. Mas se não aparecermos dentro de algum tempo eles vão sentir a nossa falta e procurar-nos…

- Sim, amor, tens razão! Dá-me só um segundo… - Desapareceu por entre os livros e as imensas estantes.

Passado pouco tempo, voltou e trazia algo muito interessante consigo:

- Isso é o que eu estou a pensar, amor? – Perguntei curiosa.

Continuaa…

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Oláá, meninas! (:

Desculpem a demora do post, mas estava à espera de mais comentários :c
De seis para três, diminuíram bastante :/
Bruna?! Lu?! ;$

Vá, espero que tenham gostado deste capítulo :)

Love You All Coração vermelho

terça-feira, 23 de agosto de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 18º Capítulo*

 

Minhas Imagens-1

“Naquela pequena troca de palavras, senti-me mais segura. Isso era bom pois recebia o “à vontade” que me faltava.”

- Eu só falo bem de ti, amor… - Beijou-me de surpresa; fiquei sem jeito enquanto ele gargalhou devido à expressão que o meu rosto tomara agora.

**

- Bem, vou deixar-vos á vontade… Vou ter com a tua tia Margarida, até já meus queridos!

- Até já, mãe! – Despediu-se o Tiago com um doce beijo.

- Até já, D. Leonor!

- Não me chame D. Leonor, querida, apenas Leonor. Está bom?

- Claro. Desculpe, Leonor! – Sorri.

Quando a Leonor se afastou, via ter com algumas pessoas que logo a rodearam, cumprimentando-a delicadamente, apenas com um beijo do lado direito do rosto.

- A tua mãe é mesmo querida, delicada, simpática – após alguns segundos de observação, falei - Diria quase, perfeita!

- Sabes como é, amor… O filho tinha de sair a alguém! – Gargalhou.

- Claro, claro… - Roubou-me um beijo rápido - Tu és mesmo, definitivamente!

- Olá, Tiago! – Interrompeu-nos a tia do Tiago com um grande sorriso e um doce beijo.

- Olá, tia! – Retribuiu o sorriso – Queria apresentar-te uma pessoa muito especial para mim: Tia Margarida esta é a Letícia; minha namorada.

- Olá, querida! Muito prazer em conhecer-te.Disse Margarida, envolvendo as suas palavras com simpatia.

- Obrigada, o prazer é todo meu!

- Tiago, a tua irmã contou à tua mãe que tinhas uma namorada e já sabes como é a D.Leonor não hesitou e organizou rapidamente um convívio para conhecer a Letícia.

- Eu sei, tia! Por isso trouxe a Letícia comigo, eu não a traria para uma reunião de família! – Abraçou-me e sussurrou – Nem queiras, amor…

- Hm… então porquê? – Murmurei dando-lhe um beijinho disfarçado no pescoço.

- Depois explico-te, princesa – Segredou. Pousou o queixo sobre o meu ombro e assim se deixou ficar até ouvirmos a delicada voz da sua mãe.

- Peço desculpa pela intermissão… – Esperou o silêncio e quando este se fez sentir continuou Para começar, queria agradecer-vos pela vossa presença, apesar da minha convocação ter sido feita um pouco em cima da hora.

- Amor, o que acontece agora? – Muito intrigada, dirigi minha voz ao Tiago, pois era a única pessoa com quem eu tinha confiança naquela sala enorme.

- Diz antes o que poderia acontecer, amor! Desculpa se isto te assusta Lé... mas a minha mãe nunca conseguiu desfazer-se do que restou do meu paiPronunciou como que se uma coisa terrível tivesse tomado conta do seu corpo.

- É claro que estou a assustar-me, já ouviste bem aquilo que disseste? Por momentos pensei que a tua mãe guardasse o corpo do teu pai aqui em casa! Se achas os meus pensamentos normais…

- Não é o corpo, mas é quase! É costume nas reuniões de família...Suas palavras foram interrompidas pelas da D. Leonor, que viria continuar a explicação que me deviam.

- Como todos vocês já sabem, eu gosto de estar sempre perto do Rogério, tanto fisicamente como espiritualmente. Mas hoje, o motivo que me levou a convocar-vos, é puro e simplesmente outro – O rosto das pessoas presentes adquiriu novas expressões – Sim, é um motivo de alegria. Apesar de toda a gente ter contribuído para a felicidade desta família, após a morte do meu Rogério – fez uma breve pausa estendendo a mão ao seu filho - Tiago, filho, obrigada por devolveres a esta família a alegria necessária. Lé, obrigada por seres esse motivo. Felicidades! – A tia Margarida e a irmã do Tiago, incentivaram a uma salva de palmas e os restantes lá presentes, seguiram o exemplo.

Desde as palavras de Leonor, não conseguia parar de pensar; pensava. Pensava o quanto a mãe de Tiago amava o seu marido e como tinha sofrido com a sua partida. Muitas vezes são estas situações que nos ensinam a dar mais valor às pessoas; à vida.

Continuaa…

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Oláá, gente *-*
Isto pareceu-vos estranho?! Nem queiram saber de onde tive esta ideia xD
Vá, quero comentários x.x
Beijinhos Coração vermelho

terça-feira, 16 de agosto de 2011

6 Jahre Durch Den Monsun <3

Oláá, meninas ú.ú
Queria agradecer a todas que estiveram na concentração de fãs dos Tokio Hotel pelo GRANDE dia que fizeram valer; 2011-08-15!

Quero mais, como estas!
Um OBRIGADA enorme x.x

Aqui fica uma foto:

Beijinhos Coração vermelho

sábado, 13 de agosto de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 17º Capítulo*

 

Minhas Imagens-1

Descemos as escadas às gargalhadas, o que fez Luísa correr ao nosso encontro.

- Vejo que estão muito animados…

- Sim, Luísa! Vamos a uma reunião de família do Tiago. Acho que não vou jantar em casa. Além disso, gostava que avisasses a minha mãe pois não sei a que horas volto. Fazes isso, por favor?

- Claro, Lé! Vá lá descansada e divirta-se muito! Eu aviso a sua mãezinha…

- Muito Obrigada! – Agradecemos em uníssono.

Peguei as minhas chaves de casa e coloquei-as dentro da minha mala. Saímos de casa e já pude ouvir o típico som do desbloqueamento do Audi. O cavalheiro abriu a porta para mim e enquanto me sentava confortavelmente vi-o sentar-se.

Durante todo o caminho, pensava como iria reagir a família dele quando visse que ele trazia companhia. Não se iria sentir tão mais à vontade, mas contudo, como dissera, ele estaria lá comigo.

- Lé, em que estás a pensar? É que este lado do carro está muito solitário…

- Ah, nada de especial.

- Não me mintas… - Revirei os olhos, soltando um pequeno suspiro – Que se passa?

- A sério, não te preocupes. Estava apenas a admirar a paisagem…

- De certeza?

Apenas acenei com a cabeça positivamente e voltei aos pensamentos que anteriormente se instalavam na minha mente. Todo o caminho ele falava e eu, mesmo sem ouvir o que dizia, continuava acenando com a cabeça.

- Lé, estás a ouvir-me? – Perguntou secamente.

Sobressaltei e voltei à realidade. E apenas me bastou olhar para o lado para acordar bem para o mundo real; aquele rapaz fascinava-me. Pelo meio da confusão que ia na minha cabeça, ainda consegui perceber algumas coisas do que falava.

- Sim, claro, amor!

- Tens a certeza? Não pareceu nada…

- A tua irmã devia ter-te ligado mais cedo para confirmar que sabias da alteração do horário! – Hesitante procurei pequenas coisas que tinha percebido - Estás a ver como estava a ouvir-te?

- Hum hum – Gargalhou - Bem, chegamos!

- A casa é mesmo linda, amor! – Exclamei quando me encontrava na entrada principal, rodeada por uma extensa porção de relva que dava acesso à linda piscina nas traseiras da casa.

- Não é nada de mais princesa... - muito modesto, Tiago continuou. Segurando na minha mão, guiava-me junto a si até ao local onde a família se reunia, a sala de estar.

Colocou a palma das mãos em frente aos meus olhos, proibindo-me de ver, o que contribuiu ainda mais para a minha curiosidade.

- O que achas da sala?
– Murmurou pousando o queixo sobre o meu ombro.

- Bem, eu até podia dar a minha opinião, se a porta estivesse aberta… – sussurrei-lhe ao ouvido.

- Ah, claro! Desculpa…
– Enquanto falava, abriu as magníficas portas, notadas que foram bem trabalhadas. Lá dentro, a sua familía estava sentada nos maravilhosos sofás brancos.

- Tiago... está toda a gente a olhar para nós! O que é que eu faço? – Disse-lhe disfarçadamente ao ouvido, continuando a sorrir.

- Não te preocupes amor, sorri. Vamos ali á minha mãe…
– Tiago acalmou-me com as suas palavras Vai correr tudo bem!

- Está bem amor, mas não me deixes sozinha!Confessei, olhando-o fundo nos olhos.

- Amor, já sabes que eu faço questão de andar sempre contigo!

Percorremos a sala, cumprimentando toda a gente lá presente, e por fim chegámos perto da mãe do Tiago.

- Olá, mãe! – Cumprimentou-a com dois beijos e eu segui o gesto.

- Olá, filho! Deve ser a famosa Lé de quem o meu filho não pára de falar -
pronunciou, sorrindo e piscou-me o olho.

- Bem, espero! – Gargalhei – Sou, sim!

Naquela pequena troca de palavras, senti-me mais segura. Isso era bom pois recebia o “à vontade” que me faltava.

Continuaa…

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Oláá meninas!
Seis comentários no último poste!
ú.ú

Espero que gostem!
Obrigada Coração vermelho

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 16º Capítulo*

 

Minhas Imagens-1

“- Então vai-te habituando, porque se não me disseres vais passar muito tempo sem a ouvir! – Um pequeno arrepio correu-me na espinha e acalmou no coração; como poderia eu dizer isto a uma das pessoas que mais amava no mundo, pensava.”

- Oh princesa não sejas assim!

Como continuávamos de costas voltadas, envolveu-me num forte abraço, um dos quais eu não conseguia fugir, de tal maneira que quase me cortavam a respiração. Sentia-me protegida por ele, enquanto este brincava com as marcas onduladas que o meu cabelo deixava cair sobre os ombros.

- Então… diz-me! - Desenrolei-me dos seus braços e virei-me, de modo a que as nossas caras ficassem frente a frente. Os meus olhos brilhavam e os dele queriam saltar das órbitas.

- Está bem! Mas supostamente isto devia ser uma surpresa! – A voz dele mostrava um descontentamento forçado.

- Oh, desculpa amor! Mas agora deixaste-me curiosa…

- O Fábio convidou-nos... - o suspense instalava-se no ar. Milhares de hipóteses me passavam pela cabeça para um programa de desportos radicais, no próximo fim-de-semana. Mas apenas podia escolher um dos desportos e escolheu rafting!

Numa visita de estudo, quando andávamos no 8º ano, também foi organizada uma actividade do mesmo desporto que ele falava agora, rafting! O Prof. Miguel, o organizador, criou os pares, mas tinham de ser rapaz-rapariga. Como já estão a prever, eu fiquei com o Tiago! Passamos o resto da viagem a falar e foi nesse dia que pela primeira vez criei uma grande amizade com ele, mas mesmo assim, nunca tive a coragem suficiente para lhe dizer o que realmente sentia por ele.

- Oh amor, eu adorei a ideia! Vamos, não vamos?

- Claro que vamos!

- Eu tenho o melhor namorado do mundo! – Aproximei-me dele e agarrei o corpo frágil que se destacava pelos magníficos olhos azuis - Amo-te!Disse enquanto fiz deslizar a pele dos meus lábios com a mesma dos seus; dei permissão à sua língua para aprofundar o beijo e semicerrei os olhos És perfeito!

O momento estava a ser tão agradável que quando o telemóvel do moreno tocou, ele nem quis atender. Mas como a pessoa do outro lado da rede não parava de insistir, poderia ser um assunto sério; atendeu. Tiago saiu do quarto, talvez pela questão de privacidade. Eu apenas fixei os meus olhos enquanto ele saía pela porta e fazia a curva para o corredor, parando no mesmo.

**

- Esqueci-me completamente! – Ao entrar no quarto arrastando os pés, foram as primeiras palavras que proferiu.

- Do que te esqueces-te? Alguma coisa importante?

- A minha mãe planeou para hoje uma reunião de família. A minha irmã ligou-me agora a dizer que alteraram a hora e que deixaram um bilhete na cozinha. Mas eu não fui à cozinha, tomei o pequeno-almoço com o Fábio, hoje de manhã. E a reunião é daqui a dez minutos… vens comigo, Lé?

A mãe do Tiago organizava várias reuniões de família, principalmente depois do pai do Tiago ter falecido. Ela dizia e continua a dizer: " As reuniões de família nunca são demais, nunca sabemos se amanhã alguém vai partir!"

- Eu?! Ir contigo?! À reunião da tua família, amor? – A minha voz ficou surpresa tal como eu estava. Falei hesitante a cada palavra.

- Sim, tu! Porquê, não queres vir?

- Não é isso, amor! A família é tua… a reunião é vossa e…

- E tu vais estar presente como minha namorada! E não é bem uma reunião, hoje é mais um convívio. Vá, não te preocupes, eu vou estar lá! – Tinha acabado de me interromper e suavemente acariciou a lívida pele do meu rosto - Não vais querer que te ajude a escolher a roupa, pois não? – Roçava o seu nariz no meu; semicerrando as pálpebras.

- Bem que não era mal pensado! – Afastei-o, indo de seguida em direcção ao meu roupeiro.

Segurei dois dos vestidos na mão, olhando-os fixamente. Quando me voltei para colocar os vestidos em cima da cama, os braços do Tiago abraçaram-me, obrigando-me a virar.

- Este? – Falei colocando um dos vestidos entre nós Ou este?

- Que engraçadinha… O primeiro! – Desviou o vestido da mão esquerda, conseguindo roubar-me um beijo.

- Vou vesti-lo!

- Até já!

- Até já

**

- Que tal estou? – Entrei no quarto a passos serenos. Vendo o moreno levantar-se, dei uma volta segurando duas pontas do vestido com o indicador e o polegar.

- Estás… - Respondeu boquiaberto - magnífica!

- Oh, obrigada! - Fiz uma pausa, suspirando - Bem… Vamos?

- Claro, lady!

Continuaa…

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Oláá genti *-*
Antes de mais, espero comentários (:
E depois, obrigada por eles
(aa)

Espero que tenham gostado!
Beijinhos :3

sexta-feira, 29 de julho de 2011

*Guitarra Entre Mãos* – 15º Capítulo*

 

Minhas Imagens-1

“Sentei-me, confortavelmente, enquanto ele colocava o cinto de segurança. Arrancamos, não a grande velocidade.”

Ouvi o som da porta, alguém a bater freneticamente e falaram:

- Posso?

Encontrava-me sentada no chão, no meio da grande carpete preta; guitarra entre mãos. Aquela voz, não me era estranha, claro… Tiago!

- Sim, claro! – Respondi apressadamente, fazendo-o diminuir o espaço existente entre nós.

Virei repentinamente todo o meu corpo ficando a olhar o ser mais perfeito diante de mim. Elevei a guitarra um pouco no ar e coloquei-a em cima da carpete preta, dando lugar à posição contrária da que tinha feito anteriormente. Encontrava-me de pé, beijando uma das pessoas mais importante da minha vida.

- Hey amor, que fazes aqui? – Perguntei-lhe soltando-me do beijo mais apetecível.

- Saudades… saudades tuas! – Falou desviando uma pequena mecha de cabelo dos meus olhos verdes.

- Pois, pois! Diz lá o que queres… - Revirei os olhos.

- Bem, é claro que eu tinha saudades tuas e muitas, amor. Mas sim, eu não vim aqui apenas para matar saudades. Tenho uma proposta para ti que tu vais… adorar! – Proferiu tais últimas palavras com entusiasmo fatal, começando a deixar-me curiosa e um pouco nervosa.

- Ai, estás a deixar-me curiosa, conta lá que tipo de proposta é! Já que eu vou gostar, podes ser directo! – Atrapalhando as palavras completamente umas nas outras, lá consegui exprimir aquilo que queria. Basicamente, saber que tipo de proposta seria…

- Claro que vais gostar! Tu adoras desportos radicais, não é, amor? – Sorriu travessamente enquanto me aproximava.

- Hã?! Tu por acaso falaste em desportos radicais Tiago Filipe? Eu adoro! Conta-me babe, vá lá! – Implorava-lhe puxando a camisola como uma criança pedindo um chupa-chupa.

- Hm, vais ter de me convencer primeiro, princesa.

- Que não seja por isso, anjo!

Acabando de pronunciar tais palavras, aproximei-me do ser que se divertia com pequenas mechas do meu cabelo achocolatado e puxei-o apenas para mim. Beijei-lhe os lábios carnudos avermelhados, coloquei a minha mão na parte lateral do seu abdómen e falei-lhe pormenorizadamente ao ouvido:

- Vais dizer-me qual é a proposta ou vou ter de te obrigar, amor?

- Prefiro quando me obrigas! - Pronunciou a última frase num à vontade total; o que me fez perder toda a concentração que tinha anteriormente na guitarra.

- Ai, sim? Eu prefiro quando me contas logo porque caso contrário vou ser obrigada a fazer beicinho! E tu não vais resistir! – Calculava que falava friamente, mas esforçava-me para não deixar as minhas gargalhadas notarem-se.

- Isso não chega! Vais ter de mostrar mais empenho ou caso contrário vais ter de esperar até ao dia - Aquele olhar que pairava sobre mim, originava arrepios que percorriam cada nervo do meu corpo.

- Hm… Veremos! – Minha língua já não dava permissão às cordas vocais para falar e como se alguma força a empurrasse, a minha cabeça balançava ao encontro da sua. Meus lábios colavam-se aos dele, lentamente.

Um calor tinha invadido repentinamente o meu quarto, contagiando-me. Meu corpo precipitava-se agora para cima do colchão macio, indo de encontro ao dele. Conseguia sentir a intimidade das suas coxas masculinas tocando as minhas e dos seus lábios beijando o meu pescoço. Era uma sensação de súbita magnífica!

- Lé, a sua mãe chamou-a para... Luísa entrava freneticamente pelo corredor, que se situava próximo do meu quarto. Entrou, vendo a porta aberta - Desculpe, já estou de saída! - Falava enquanto abandonava o quarto muito apressadamente, acabando por fechar a porta muito atrapalhada.

- Que vergonha Tiago! Devíamos ter fechado a porta…

- Sim, amor! Mas agora que ela foi embora, podíamos acabar aquilo que começamos…


- Não! Tiago, vais me dizer já o que planeaste, ou então vou convencer-te e não vai ser com carícias, sim?
Voltei o meu corpo na direcção contrária à dele cruzando os braços junto ao peito.

- Gosto quando és má!

- Ai, gostas? Acho que não vais gostar muito quando não te falar!

- Isso não, amor! A tua voz é essencial! – Estas palavras dele mexeram comigo; mas tinha de ser mais forte do que qualquer coisa que sentisse pelo ser que estava comigo.

- Então vai-te habituando, porque se não me disseres vais passar muito tempo sem a ouvir! – Um pequeno arrepio correu-me na espinha e acalmou no coração; como poderia eu dizer isto a uma das pessoas que mais amava no mundo, pensava.

Continuaa…

_____________________________

Oláá gente! Espero, sinceramente, que tenham gostado do capítulo.
Quero comentárioos! *-*

Eu dedico à Carina que no meio de uma brincadeira acabou assim! :)
Beijinhos Coração vermelho

terça-feira, 19 de julho de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 14º Capítulo*


Minhas Imagens-1

“ - Não Tiago! Pára de me beijar porque estamos em pleno centro comercial e acabamos de ser expulsos do cinema! “

- Oh, está bem!

- Ah, bem me parecia que não querias que nos chateássemos já. Vamos comer qualquer coisa? Sim, porque filme nós já não pudemos ver nenhum!

- Claro amor, tu tens direito a tudo!

- Oh! - Falei ignorando o que ele dissera - Vamos lá então…

**

- Tenho saudades daqueles momentos! – Exclamei enquanto recordávamos bons momentos, passados com a turma.

- Também eu, acredita!

- Eu acredito! – Disse tentando esconder a comida que me enchia a boca.

- Até a comer tu és linda! – Elogiou-me com um ar pensativo Por que nunca reparei em ti? Por que nunca me disseste que gostavas de mim? Porquê?

- Isso agora não importa. Eu tinha medo da tua reacção, tinha medo de sofrer outra vez. O que importa agora, é que o destino nos juntou e estamos juntos aqui, hoje e para o que der e vier. Podes contar sempre comigo e eu suponho contar sempre contigo. Percebido? Não quero que penses mais nisso! Ah, a propósito, eu não sou linda! – As suas mãos entrelaçadas nas minhas; frias como gelo, movimentavam-se freneticamente.

- Oh princesa, não sejas tola, tu és linda de qualquer maneira! Amo-te! Disse-o de uma forma tão inocente que fez que eu retribuísse com a doçura merecida.

- Eu também te amo! – Uni de novo os nossos lábios, formando um beijo cada vez mais delirante.

- Que horas são?

- São… 16h30, já queres ir embora?

- Depende, só se não quiseres vir comigo às lojas…

- Oh Lé, não… - Ripostou mostrando-se indisponível para me acompanhar numa vista às montras.

- Vá lá Tiago, só uma loja. Até parece que não queres que eu esteja linda – Murmurei junto ao seu ouvido.

- Pensando assim… vamos lá!

Ainda só tínhamos andado da secção dos restaurantes até à das lojas e já podia notar o ar cansativo no rosto do Tiago:

- Oh, desculpa! Sabes que eu adoro vir ao Shopping, mas sei que tu não tens paciência, se quiseres podemos ir embora.

- Não Lé, eu fico aqui contigo até às horas que quiseres, mas depois vais ter que me compensar…

- Hm… está bem! – Gargalhei; uni rapidamente os nossos lábios.

**

- Gostas? – Perguntei-lhe dando voltas e voltas em frente ao espelho. Queria um vestido novo há muito tempo e com o meu namorado a oferecer-se para pagar, tinha que aproveitar. Já por isso, não quis um vestido elaborado e caro, uma coisa simples e barata bastava.

- Claro que gosto, eu gosto sempre! Mas mesmo assim, este fica-te mesmo bem! – Disse convencido olhando-me Leva este, amor!

- Obrigada, também adorei este!

Vesti-me e saí dos provadores, ele tinha sido um querido comigo, ofereceu-se para pagar o vestido e fez-me companhia numa das coisas que ele mais detesta.

- Agora, vamos embora?

- Sim, podemos ir – Balbuciei estranhamente.

- Estás bem, princesa? – Perguntou-me levando o meu queixo face á direcção do seu rosto.

- Sim, podemos ir para casa agora. Acho que a visita ao Shopping está feita… por hoje!

- Vamos já para casa, amor…Beijou-me docemente Por hoje… - Murmurou entre os dentes.

- Disseste alguma coisa?

- Não. Não disse nada, foi impressão tua! – Falou atrapalhado e eu gargalhei.

Fomos andando até ao parque de estacionamento, Tiago entrelaçou as suas mãos nas minhas e eu sorri. Quando chegamos perto do carro, Tiago pressionou o botão da chave que dava acesso ao desbloqueamento de segurança do Audi R8, seguindo-se do desbloqueamento das portas. Sentei-me, confortavelmente, enquanto ele colocava o cinto de segurança. Arrancamos, não a grande velocidade.

Continuaa…

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Hoje o dia foi muito giro *-*   Finalmente saí de casa e fui passear por Barcelos com a Luísa e com a Daniie!  (só falta a Bruninha vir aqui :x)
Bem, este capítulo foi mais pequenino… Muahahaah =)
<3

Beijinhos :3

quarta-feira, 13 de julho de 2011

*Guitarra Entre Mãos* – 13º Capítulo*

Minhas Imagens-1

   “Então, eu vou comprar as pipocas! – Falei amuada.”

- Está bem, minha teimosa!

- Até já! – Ignorando o que ele dissera, falei já indo de encontro à Popcorn Shop.

Dei alguns passos até chegar à “Popcorn Shop” do cinema. Comprei o máx. de tamanho e tive em conta comprando só uma para partilharmos a mesma. Após o pagamento voltei para a beira da bilheteira, mas o Tiago já não estava lá.

Lé, estou aqui! – Chamou por mim, já à entrada da sala do cinema, vendo-me agitada à sua procura.

Vendo-o, dei uma corrida até chegar ao seu lado. Avistando as pipocas interrogou-me:

- Entramos? Visto que só trazes uma caixa de pipocas, vamos ter de partilhar!

- Sim, entramos! Oh, desculpa… Sempre que venho com a Clara, compramos um Max. para partilharmos. Se quiseres eu posso trocar! – Falei atrapalhando as palavras umas nas outras, sem saber o que dizer!

- – Desviou uma mecha do meu cabelo ondulado Não precisas de pedir desculpa, até é melhor assim! – Deu-me a mão e entramos.

Entramos e sentámo-nos no lugar indicado no bilhete. Enquanto estávamos á espera que o filme começa-se, o Tiago colocou o braço em torno do meu pescoço. Passado algum tempo, o filme começou e durante o mesmo, o Tiago aproximava-se cada vez mais de mim. Nas partes mais assustadoras eu quase gritava e ele apertava-me a minha mão, tranquilizando-me.

Até que, o filme chegou a uma parte mesmo assustadora, onde uma espécie de “zombie” saía de uma gruta escura de noite! Aí eu descontrolei e atirei-me para cima dele, assustando-o por pouco. Coloquei a minha cabeça no peito dele, tapando os olhos com a palma das mãos. Tiago levantou a minha cabeça e segurou-me nas mãos, aí os nossos olhares cruzaram-se e ficamos hipnotizados um no outro.

Bem… Eu estava nervosa! O meu coração dava cem batimentos por segundo e as minhas mãos tremiam como um tremor de terra, podia sentir, estava agitada!
Mas… Tiago largou as minhas mãos e acariciou o meu rosto, numa fracção de segundos podia sentir os seus lábios tocarem nos meus, tão levemente que parecia que estava a ser elevada, as borboletas eram muitas no meu estômago e aquele beijo apaixonante, doce e suave fez com que eu rodeasse o seu pescoço automaticamente e que ele me amarrasse intensamente, sentindo os seus lábios dando permissão aos meus para avançarem.

Após este beijo desejado há muito pelos dois, desliguei-me dos seus lábios, ainda contendo vestígios dele na minha boca. Levemente, fui abrindo os olhos, com medo do que poderia estar à frente da minha visão e num impacto os abri de uma só vez e pude ver o rosto que me fascinava a cada segundo.

- Tiago… - sussurrei, tentando explicar-lhe qualquer coisa… mesmo eu, não sabia o quê.

- Não digas nada! – Murmurou encostando o indicador junto aos meus lábios; aproximou-se e retornou ao beijo que me fazia delirar.

Aquela sensação voltava a fazer sentir-se em mim, mas desta vez a intensidade diminuíra, talvez por já saber, ou conhecer melhor aquilo que imaginava desde o primeiro dia em que o vi.

- Letícia Monteiro, queres ser minha namorada? – Perguntou sem hesitação. Notava-se que estava determinado e não voltaria com a sua palavra atrás, esta maneira dele ter proferido, deixava-me atónita e surpreendida… fiquei sem reacção.

– Eu amo-te Tiago, mas e se as coisas correrem mal? Tens a certeza?

- Nunca tive tanta certeza em toda a minha vida Letícia, eu também te amo, desde aquele Sábado, eu não consigo deixar de pensar em ti! Esses teus olhos deslumbram-me e digo com todas as palavras EU AMO-TE LETÍCIA MONTEIRO! – Tiago começou a gritar em pleno cinema, eu estava mais feliz do que nunca, mas mesmo assim, aconteceu o que eu temia.

**

- Oh meu palerma, eu não te avisei que íamos ser expulsos? – Disse-lhe, um pouco zangada enquanto o segurança que me amarrava, me arrastava.

- Estás a ver eu importado com isso? Sim, tu avisaste mas era mesmo o que eu queria, para te poder tocar, beijar, sentir... – Foi enumerando as palavras conforme os beijos apaixonados que me dava e que eu não resistia, envolvendo a minha cintura com as suas mãos suaves enquanto o seu pescoço, rodeado era pelas minhas, os seguranças já tinham ido e ele apoderava-se dessa situação.

- Tiago pára! Não sei se reparaste, mas estamos no centro comercial! Dei uma pequena gargalhada enquanto ele continuava me prendendo entre os seus braços. – Não, Tiago! Agora pára, a sério!

- Oh, está bem! Mas se estivéssemos sozinhos… - Sua voz mudava tão rapidamente de tom como que se tivesse um dom super natural de o fazer.

- Acho que estás muito atrevido ou é assim só impressão minha? - Algo me interrompeu.

- Não Tiago! Pára de me beijar porque estamos em pleno centro comercial e acabamos de ser expulsos do cinema!

Continuaa…

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Bem, mais um capítulo…
Este é romântico xD
Espero que tenham gostado! Agradeço às novas seguidoras…
Beijinhos

quinta-feira, 7 de julho de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 12º Capítulo*

Mesmo depois de entrar no meu quarto, continuava a dizer as várias coisas que tinha de fazer:
-...escolher o perfume, pintar as unhas...
-Lé, estavas a falar sozinha? - Era a minha mãe, acho que nunca me tinha visto assim tão entusiasmanda como hoje.
- Não mãe, estava a dizer á Luísa o que tinha...para…fazer! - Só depois me apercebi que não estava na cozinha, mas sim no meu quarto e que Luísa não estava lá para me ouvir!
- Hahaha, estava mesmo a falar sozinha, estou mesmo parva! - Dei uma gargalhada tão alta, que a minha mãe ficou a olhar para mim, até que saiu do quarto sem obter resposta nenhuma.
Passou uma hora, até que finalmente decidi a roupa que ia levar ao encontro, eram onze horas e tinha mais uma hora para escolher o calçado, perfume, a cor das unhas…
- O que?! Já são onze horas? Tenho de me despachar!
Passou-se uma hora e já tinha tudo mais que perfeito e preparado. Era meio-dia e cinco quando olhei para o relógio e ouvi Luísa a chamar-me para almoçar. Durante o almoço, não falamos de mais nada para além do meu encontro com o Tiago.
Quando se juntam, a Luísa e a minha mãe, são mesmo aborrecidas! Num bom sentido claro, pensava.
Depois de almoçar, fui para cima para acabar de me arranjar e vesti este conjunto, não queria ir demaisiado “chique”, afinal iamos apenas ao cinema, mas nada demasiado simples: Umas calças tipo leggings pretas, uma camisola com uma cor escura fantástica com um estampado a combinar e um casaco mesmo lindo cinza. Para o calçado, lembrei-me que no dia anterior quando tinha ido ao Shopping com a Clara, tinha comprado uma espécie de botas, que eu adorava!                                                    
**
Depois de me vestir, tranquei-me na casa de banho para me maquilhar, mas parecia que nada ficava bem, por isso, meia hora dedicada apenas aos cosméticos! De seguida, estava na hora de escolher como levaria o cabelo, preso, solto, esticado , encaracolado, ondulado. Tanta coisa para decidir! Mas no final, acabei por escolher cabelo solto encaracolado. Quando finalmente estava pronta, eram 13:45 e o Tiago devia estar quase a chegar.
Ainda tentei sentar-me no sofá e ver televisão mas não conseguia, as minhas pernas tremiam e o calor voltava a superfície da minha pele!
Passados 10 minutos, ouvi um carro a parar na entrada da minha casa, era o Tiago finalmente!
- Luísa, Mãe, o Tiago chegou, até logo! - Gritava enquanto já tinha a mão na porta e apenas me faltava um passo para sair de casa.
- Juízinho Lé! – Retribuíram, as duas igualmente aos gritos, mas eu já não as ouvia, porque estava fora de casa!
Já fora de casa, a minha cara transparecia alegria, tinha um sorriso de orelha a orelha, ainda tentei disfarçar, mas não conseguia!
- Então, pronta para ir ao cinema?
- Contigo, sempre...Ham...quer dizer, eu estou sempre pronta!
Tiago deu uma pequena risadinha ao ouvir as minhas palavras, aposto que tinha ficado todo convencido, afinal tinha razões para tal. Depois, ligou o motor e seguimos para o cinema. Durante toda a viagem, trocámos olhares longuíssimos e algo me dizia que aquela ida ao cinema, não ia ser para esquecer.
**
- Que filme queres ver? - Perguntei-lhe, hesitando.
- Pode ser de terror? Que tal o “Enterrado Vivo”? Já me falaram muito nele!
- Claro! - Retribui-lhe completamente entusiasmada.

Fomos comprar os bilhetes, mas ele não me deixou pagar o meu! Os rapazes são sempre muito machistas, então eu não comprava e pagava o meu bilhete? Mas, eu não quis estragar o momento, por isso deixei que ele me comprasse o bilhete, mas claro que resmunguei:
- Tiago, eu compro o meu!
- Lé, eu convidei, eu pago!
- Mas… - Ia falar quando um pensamento me interrompeu - “Que mania, então eu não trouxe dinheiro?” – Ok, mas só porque tu insistes! “Não, só porque eu não queria estragar o clima!” – Mas será que estes pensamentos não me largavam? - Então, eu vou comprar as pipocas! – Falei amuada.
Continuaa...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Novo Visual

Olá gente!
Decidi mudar o visual do nosso blogue! Hm... azul, eu gostei (:
E vocês? Que acham?
Vá, quero opiniões sicneras ;P

Beijinhos <3

sexta-feira, 17 de junho de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 11º Capítulo*


"Toda esta conversa me lembrava os velhos tempos, em que ela tinha todo o tempo do mundo para mim."

 Oh, essa idade é tão linda! Mas tens a certeza que ele gosta mesmo de ti ou não se estava só a aproveitar? - A minha mãe é tão desconfiada! Mas já tinha saudades desta desconfiança!
- Ai mãe, que coisa! Não não está, eu vejo no olhar dele, no brilho dos seus olhos, ele olha para mim de maneira diferente e faz-me sentir especial, ele tentou beijar-me, mas eu não consegui, depois arrependi-me, mas afastei-o e ele ficou desanimado – Ao mesmo tempo que ia contando tudo isto à minha mãe, a minha voz ficava mais triste; era certo que estava arrependida.
- Letícia eu digo isto porque eu já tive a tua idade e não quero que tu sofras com isso. É óptimo ver que estás feliz e espero que amanha corra tudo bem! Agora vamos jantar, sim? – A minha mãe continuava a mesma, sempre preocupada com a minha felicidade, não sei quanto tempo tinha dormido mas ainda era de noite, sim, nós tínhamos de ir jantar.
- Claro! Que horas são?
- São 20:30, a Luísa vinha chamar-te, mas quis ser eu a vir aqui por isso, toca a levantar! – Sempre com aquele feitio, que me deixava contente respondeu.
Levantei-me e abracei-me a ela, descemos as escadas juntas. Após momentos e momentos de silêncio, interrompi:
- Hm… Que cheirinho Luísa. O que é o jantar? - Perguntei enquanto aquele cheirinho penetrava no meu sentido olfactivo e Luísa passeava da cozinha para a sala de jantar com as travessas na mão.
- Lasanha, Menina Letícia, a sua comida favorita! – Falou olhando-me com um olhar de ternura, pois sabia que era a minha comida favorita!
- Que bom! Obrigada, Luísa – Proferi sentando-me na cadeira, pronta para jantar.
Ao jantar, eu e a minha mãe não falamos de outra coisa senão EU, ela queria saber tudo, escola, amigos, amigas, novidades e até os gostos do Tiago. Após o jantar, estava cansada e sobretudo com sono.
- Com licença, vou-me deitar, hoje o dia foi muito cansativo e preciso de descansar para amanhã estar perfeita – Gargalhei.
- Vai lá meu amor – Disse a minha mãe acompanhando de um doce beijo na testa – E não te esqueças, eu adoro-te – Murmurou-me ao ouvido e eu retribuí o gesto.
Subi até ao meu quarto, apressei-me a preparar e deitei-me, muito cansada, adormeci num instante. Mas a noite não foi assim tão “perfeita” como eu desejava.
Um sonho surgiu naquela noite, não se pode chamar de sonho porque foi mesmo um pesadelo, não me lembro bem o que aconteceu, mas do que me lembro, é suficiente para me arrepiar.
[Sonho Lé] Uma visita de estudo à cidade de Barcelos, no Distrito de Braga do meu mesmo país, Portugal. O Castelo de Barcelos é conhecido e a nossa professora de História Local sempre quis levar-nos a visitá-lo. Pois foi um dia mal escolhido, o caminho de autocarro foi magnífico, os olhares cruzados entre mim e o Tiago foram bastantes e as conversas e gargalhadas com a Clara, ainda melhores. Chegando à cidade, visitamo-la e passeamos pelas plenas ruas cheias de gente. Mas, a pior passagem foi a Ponte Medieval onde aconteceu a morte de uma das pessoas mais importantes da minha vida… A Prof. Isabel chamou-nos atenção ao moinho de vento que lá existia, velho e antiquado, mas causador do meu sofrimento. Era só um sonho mas parecia a vida real, o espelho da realidade estava ali à minha frente, era só abrir os olhos, mas eu não queria. Aquilo ultrapassava o normal.
Nós aproximamo-nos e de repente ouvimos um ruído vindo do mesmo local em que nos situávamos e foi aí que vimos alguém a desequilibrar-se e a cair ao rio Cávado. Tiago não, eu não conseguia gritar, o que me apetecia era atirar-me com ele e seguir-lhe o rasto para onde quer que ele fosse e sentir-me apenas um junto dele. Eu tentei, mas alguém que estava perto de mim, impediu-me e acalmou a minha pressão, Clara, gritava para que me largasse mas ela não deixou
[Fim do Sonho]
Acordada no momento em que alguém me impedia, suscitei, a dor não me largara, passado alguns momentos incuráveis, adormeci preocupada.
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[No Dia Seguinte]
Levantei-me com o relógio “mental”. Estava tão ansiosa que até acordei sem a Luísa me chamar, o que não é habitual porque adoro a minha cama. Ainda nem 10h eram, faltavam quinze minutos, mas a Luísa já estava acordada de certeza. Vesti o meu robe, e fui á casa de banho, lavar as lagrimas que ainda escorriam pelo meu rosto.  A grande causa: o pesadelo que parecera mesmo real. De um momento para o outro fiquei tão fragil como uma criança de 5 anos, quando tem medo de algo de noite. Há horas que tinha tido o pesadelo, mas continuava assustada como que se estivesse a acabar de acordar.Depois disso, mentalizei-me que tinha sido apenas um pesadelo, não tinha sido real, e fui tomar o pequeno almoço.
 -Que foi Me..Lé?! - Perguntou-me Luísa, vendo que eu estava demasiado em baixo. O que não é normal.
- Para além de hoje ir ao cinema com o Tiago, tive um pesadelo horrível que parecia mesmo realidade! - Enquanto isto foi dito com um tom muito sério - Lá se foi a minha tão importante noite de beleza! - Falei com um tom de riso!
-Oh Lé, foi só um pesadelo, esquece tudo isso e pensa na tua ida ao cinema. Tenho a certeza que vai correr tudo bem! – Uma voz apareceu intrometendo-se na nossa conversa.
-Obrigada mãe! Consegues sempre acalmar-me Luísa, não me queres ensinar esse teu dom? - Tentei retribuir a alegria que ela me tinha “ oferecido” com aquelas palavras, mas não consegui.
-Isto não é dom nenhum Lé, já a conheço desde pequenina, já sei as palavras que gosta de ouvir e as que não gosta - Luísa, pronunciava estas palavras enquanto afastava o meu cabelo dos olhos, de uma maneira muito delicada, como que se fosse uma pedra preciosa, que à minima brisa se partiria.
-Conheces-me mesmo como a palma da tua mão Luísa. Mas agora tenho de me despachar a tomar o pequeno-almoço, porque ainda tenho muita coisa para fazer, como escolher a roupa... - Pronunciava estas palavras enquanto comia um maçã à preça e subia os degraus das escadas para o meu quarto.
Continuaa...
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Sem dedicatórias xD A todos os que acompanham ... <3
Desculpem o tempo que demoro a postar ;$
** espero que tenham gostado!! :D