"Toda esta conversa me lembrava os velhos tempos, em que ela tinha todo o tempo do mundo para mim."
Oh, essa idade é tão linda! Mas tens a certeza que ele gosta mesmo de ti ou não se estava só a aproveitar? - A minha mãe é tão desconfiada! Mas já tinha saudades desta desconfiança!
- Ai mãe, que coisa! Não não está, eu vejo no olhar dele, no brilho dos seus olhos, ele olha para mim de maneira diferente e faz-me sentir especial, ele tentou beijar-me, mas eu não consegui, depois arrependi-me, mas afastei-o e ele ficou desanimado – Ao mesmo tempo que ia contando tudo isto à minha mãe, a minha voz ficava mais triste; era certo que estava arrependida.
- Letícia eu digo isto porque eu já tive a tua idade e não quero que tu sofras com isso. É óptimo ver que estás feliz e espero que amanha corra tudo bem! Agora vamos jantar, sim? – A minha mãe continuava a mesma, sempre preocupada com a minha felicidade, não sei quanto tempo tinha dormido mas ainda era de noite, sim, nós tínhamos de ir jantar.
- Claro! Que horas são?
- São 20:30, a Luísa vinha chamar-te, mas quis ser eu a vir aqui por isso, toca a levantar! – Sempre com aquele feitio, que me deixava contente respondeu.
Levantei-me e abracei-me a ela, descemos as escadas juntas. Após momentos e momentos de silêncio, interrompi:
- Hm… Que cheirinho Luísa. O que é o jantar? - Perguntei enquanto aquele cheirinho penetrava no meu sentido olfactivo e Luísa passeava da cozinha para a sala de jantar com as travessas na mão.
- Lasanha, Menina Letícia, a sua comida favorita! – Falou olhando-me com um olhar de ternura, pois sabia que era a minha comida favorita!
- Que bom! Obrigada, Luísa – Proferi sentando-me na cadeira, pronta para jantar.
Ao jantar, eu e a minha mãe não falamos de outra coisa senão EU, ela queria saber tudo, escola, amigos, amigas, novidades e até os gostos do Tiago. Após o jantar, estava cansada e sobretudo com sono.
- Com licença, vou-me deitar, hoje o dia foi muito cansativo e preciso de descansar para amanhã estar perfeita – Gargalhei.
- Vai lá meu amor – Disse a minha mãe acompanhando de um doce beijo na testa – E não te esqueças, eu adoro-te – Murmurou-me ao ouvido e eu retribuí o gesto.
Subi até ao meu quarto, apressei-me a preparar e deitei-me, muito cansada, adormeci num instante. Mas a noite não foi assim tão “perfeita” como eu desejava.
Um sonho surgiu naquela noite, não se pode chamar de sonho porque foi mesmo um pesadelo, não me lembro bem o que aconteceu, mas do que me lembro, é suficiente para me arrepiar.
Um sonho surgiu naquela noite, não se pode chamar de sonho porque foi mesmo um pesadelo, não me lembro bem o que aconteceu, mas do que me lembro, é suficiente para me arrepiar.
[Sonho Lé] Uma visita de estudo à cidade de Barcelos, no Distrito de Braga do meu mesmo país, Portugal. O Castelo de Barcelos é conhecido e a nossa professora de História Local sempre quis levar-nos a visitá-lo. Pois foi um dia mal escolhido, o caminho de autocarro foi magnífico, os olhares cruzados entre mim e o Tiago foram bastantes e as conversas e gargalhadas com a Clara, ainda melhores. Chegando à cidade, visitamo-la e passeamos pelas plenas ruas cheias de gente. Mas, a pior passagem foi a Ponte Medieval onde aconteceu a morte de uma das pessoas mais importantes da minha vida… A Prof. Isabel chamou-nos atenção ao moinho de vento que lá existia, velho e antiquado, mas causador do meu sofrimento. Era só um sonho mas parecia a vida real, o espelho da realidade estava ali à minha frente, era só abrir os olhos, mas eu não queria. Aquilo ultrapassava o normal.
Nós aproximamo-nos e de repente ouvimos um ruído vindo do mesmo local em que nos situávamos e foi aí que vimos alguém a desequilibrar-se e a cair ao rio Cávado. Tiago não, eu não conseguia gritar, o que me apetecia era atirar-me com ele e seguir-lhe o rasto para onde quer que ele fosse e sentir-me apenas um junto dele. Eu tentei, mas alguém que estava perto de mim, impediu-me e acalmou a minha pressão, Clara, gritava para que me largasse mas ela não deixou [Fim do Sonho]
Nós aproximamo-nos e de repente ouvimos um ruído vindo do mesmo local em que nos situávamos e foi aí que vimos alguém a desequilibrar-se e a cair ao rio Cávado. Tiago não, eu não conseguia gritar, o que me apetecia era atirar-me com ele e seguir-lhe o rasto para onde quer que ele fosse e sentir-me apenas um junto dele. Eu tentei, mas alguém que estava perto de mim, impediu-me e acalmou a minha pressão, Clara, gritava para que me largasse mas ela não deixou [Fim do Sonho]
Acordada no momento em que alguém me impedia, suscitei, a dor não me largara, passado alguns momentos incuráveis, adormeci preocupada.
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[No Dia Seguinte]
Levantei-me com o relógio “mental”. Estava tão ansiosa que até acordei sem a Luísa me chamar, o que não é habitual porque adoro a minha cama. Ainda nem 10h eram, faltavam quinze minutos, mas a Luísa já estava acordada de certeza. Vesti o meu robe, e fui á casa de banho, lavar as lagrimas que ainda escorriam pelo meu rosto. A grande causa: o pesadelo que parecera mesmo real. De um momento para o outro fiquei tão fragil como uma criança de 5 anos, quando tem medo de algo de noite. Há horas que tinha tido o pesadelo, mas continuava assustada como que se estivesse a acabar de acordar.Depois disso, mentalizei-me que tinha sido apenas um pesadelo, não tinha sido real, e fui tomar o pequeno almoço.
- Para além de hoje ir ao cinema com o Tiago, tive um pesadelo horrível que parecia mesmo realidade! - Enquanto isto foi dito com um tom muito sério - Lá se foi a minha tão importante noite de beleza! - Falei com um tom de riso!
-Oh Lé, foi só um pesadelo, esquece tudo isso e pensa na tua ida ao cinema. Tenho a certeza que vai correr tudo bem! – Uma voz apareceu intrometendo-se na nossa conversa.
-Obrigada mãe! Consegues sempre acalmar-me Luísa, não me queres ensinar esse teu dom? - Tentei retribuir a alegria que ela me tinha “ oferecido” com aquelas palavras, mas não consegui.
-Isto não é dom nenhum Lé, já a conheço desde pequenina, já sei as palavras que gosta de ouvir e as que não gosta - Luísa, pronunciava estas palavras enquanto afastava o meu cabelo dos olhos, de uma maneira muito delicada, como que se fosse uma pedra preciosa, que à minima brisa se partiria.
-Conheces-me mesmo como a palma da tua mão Luísa. Mas agora tenho de me despachar a tomar o pequeno-almoço, porque ainda tenho muita coisa para fazer, como escolher a roupa... - Pronunciava estas palavras enquanto comia um maçã à preça e subia os degraus das escadas para o meu quarto.
Continuaa...
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Sem dedicatórias xD A todos os que acompanham ... <3
Desculpem o tempo que demoro a postar ;$
** espero que tenham gostado!! :D
Gostei, adorei, mas nunca mais chega eles a ir a cinema é para o próximo capitulo?! Ou ainda não? Eu quero saber o que vai acontecer!:D
ResponderEliminar@Carina :)
ResponderEliminarHam... já faltou mais Carina!
Não sei, não sei...
Então, vais ter que continuar a acompanhar :$
BeiJinhos
Está tão lindo +.+
ResponderEliminarEspero que tenham um optimo encontro ;D
Mais :3
Beijinhos da Luísa
ta bue fixe rafaela!! ja tou ansiosa para o proximo!!
ResponderEliminar@Anónimo
ResponderEliminarDanke Luisa! xD
Sim, sim...terao ;D
Posto ja
BeiJinhos
@cat'
ResponderEliminaruhuh! ainda bem ;D
beijinhos :3
quando é que eles vão ao cinema???
ResponderEliminaré para o próximao ccapitulo????
espero bem que sim!!!
adorei!!! estava brutal
beijinhos Rafaela
Lúcia
@An�nimo
ResponderEliminarNão posso responder a isso Lucia! x) Talvez...
Ainda bem!
BeiJinhos
uauuuu que cena emocionante !!!!!
ResponderEliminarafinal ate gosto da mae da Lé :P
Quero mais!!!!
bjs