“- Isso é o que eu estou a pensar, amor? – Perguntei curiosa.”
- Se estás a pensar que é o leitor vinil do meu pai…
- Sim, isso mesmo! – Cortei-lhe os pensamentos – Vais levá-lo para a sala?
- Sim! Isto vai animar o ambiente… Então, vamos?
- Claro! – Descemos as escadas, juntos, sempre alegres e com brincadeiras infantis, que eram mostradas a partir de actos de ternura e carinho.
Em poucos minutos, já havíamos descido as magníficas escadas, talhadas num mármore branco, aplaudível a qualquer passada. Na sala, mais propriamente na entrada, o ambiente era o mesmo; vozes e confusão espalhavam-se na sua imensidão. Entramos com discrição, mas todos os rostos se voltaram para nós ao primeiro passo no chão de soalho bege. Seguiu-se o caminho até um pequeno canto da sala, onde podia ser vista uma mesa, também pequena. O segundo motivo pelo qual todos os rostos se voltaram para nós, foi o esplêndido leitor de vinil; levámo-lo até ao tal canto e assim o pousamos. Escolhemos qual o disco de vinil que seria tocado; estava difícil! As nossas opiniões eram sempre diferentes, havia discos de todas as variedades, desde diferentes anos a diferentes géneros de música. Passou pelas minhas mãos um disco de vinil chamado “ Sucessos 70 “. O nome daquele disco, cativou a minha atenção, levando-me a falar nele.
- Sucessos 70… – Pronunciei o seu nome em tom audível - Que tal este, amor?
- Achas? – Arqueou o sobrolho, desenhando-se nos seus lábios um sorriso confuso – Conheces alguma música?
- Não, não conheço. Mas, temos de admitir que nesta sala a nossa geração está em minoria. Terás de te render por uma vez aos anos 70 – Gargalhou incansavelmente – Vá, vai ser divertido!
- Sim, talvez tenhas razão. Vamos lá a isto!
Acenei positivamente, levantando vagarosamente a peça fundamental para o leitor conseguir tocar; a agulha. Coloquei o disco, levando a girá-lo lentamente ao começo. Quando uma melodia do estilo anos 70 ecoou pela sala, cada volta que o disco dava em torno do leitor, era feita com total rapidez. Todas as pessoas presentes na sala olhavam agora para o fundo da sala, com uma mistura de dúvida e confusão no perfeito fundo de cada olho dirigido a nós.
- Antes que esses olhares nos matem…
Lé deu uma cotovelada disfarçada ao Tiago, revirando os olhos. Desenhou-se nos seus lábios um sorriso forçado, levando Tiago a perceber o motivo.
- É verdade! – Murmurou, continuando em tom ouvinte - Eu e a Lé reparámos que o ambiente não era dos melhores… sendo assim, já que a animação estava muito longe de atingir o seu limite, o leitor de vinil poderá animar um pouco este convívio. Bem, como eu sei que nesta família existem muitos bons dançarinos... Espero que se divirtam!
Agora, o convívio tornara-se mais agradável. Todos nos rendemos a uma melodia que nem parecia dos anos setenta; “The Love Is Hard”. Dançamos a pares, calmamente. Eu e o Tiago, estávamos a dançar bem juntos. Por vezes podia sentir os seus beijos tocando o meu pescoço, o seu queixo pousando sobre o meu ombro ou um toque de lábios suave.
- Amor, eu já venho, sim? – Falei desviando um pouco a cabeça do seu ombro.
- Está bem, não demores – Sorriu - Fico à tua espera!
Continuaa…
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Oláá, meninas :’)
Sim, é verdade! Entramos nos vigésimos capítulos *wiii*
Começo a anunciar que esta grande história de amor não vai acabar da melhor maneira *muahahah*
Vá, espero que tenham gostado!
Beijinhos
Amei *-*
ResponderEliminarSabes que eu amo esta história. Continua Bby.
<3
Consegui comentar \o/
ResponderEliminarEu já te disse o que achava, portanto quero outro capítulo xD
Vá, postar, Rafaela do meu heart <3
Amei minha linda! Já sabes que eu adoro a tua maneira de escrever por isso! xD
ResponderEliminar<3
Está tão lindo ^-^
ResponderEliminarMais ;3
Beijo