“Muitas vezes são estas situações que nos ensinam a dar mais valor às pessoas; à vida.”
O pequeno discurso de Leonor teria deixado as pessoas carentes e sentimentais. Naquela sala apenas se ouviam vozes e confusão.
- Amor… estamos todos um pouco desanimados. Eu imagino como deve ter sido difícil ver o teu pai partir, não é bem a mesma coisa, mas desde que o meu pai deixou Portugal é como se tivesse morrido, e não parecendo…
Tiago, não me permitiu relembrar de tudo, ele sabia o quão difícil é perder alguém, principalmente uma das pessoas que garantiu a nossa existência. O meu não morrera, mas como desaparecido, sentia a mesma angústia de não o ter por perto como se já não existisse.
- Não vamos falar sobre isso, amor. Tu sabes o que eu sofri e eu sei o que tu ainda sofres! O que mais quero agora é aproveitar este momento de ter a família reunida e principalmente tu estares aqui comigo; afastar esses pensamentos. Eu sei de uma coisa que pode alegrar este convívio… - os olhos dele transmitiram-me uma força como se me dissesse para que eu deixasse todas as coisas más de parte e olhasse o que me rodeava; o mais precioso que tinha.
- Eu sei, eu também quero aproveitar o momento de estar contigo e com a tua família. Então?! Que coisa é essa?
- Vem comigo… - Ditas as palavras, segurou a minha mão e levou-me com ele para a imensidão daquela casa.
Subimos umas grandes escadas, que pareciam não ter fim, quando finalmente chegamos a um lugar lindo, a Biblioteca do seu pai.
- Era… era aqui que ele passava a maior parte do seu tempo – Hesitou nas primeiras palavras que custavam a sair da garganta.
- Isto é lindo, amor! Mas, não estou a ver como isto pode alegrar este convívio…
- Sim… quando era pequeno, ele trazia-me até às imensidões desta biblioteca e o que eu mais adorava fazer era ouvir com ele, os discos que transbordam esta estante! – uma lágrima caiu do seu olho, deslizou o rosto, tocou os lábios e se deixou ficar no peito, perdida na roupa que vestia – Quando sinto as saudades dele apertarem, volto aqui, relembrando a infância, e deixo-me ficar… apenas ouvindo alguns destes discos que me lembram o quanto ele era feliz.
- Amor…
- Sim, ele era feliz – Interrompeu – agora, é a minha vez de o ser - Voltou o seu corpo e a passos serenos veio ao meu encontro, beijou-me fugaz e suavemente e por fim abraçou-me – Contigo!
- E eu contigo, amor! E podes ter a certeza que no que depender de mim, eu vou fazer-te feliz tal como tu mereces – Segurei-o com força nos meus braços e pousei a cabeça no seu peito.
- Tu já me fazes feliz! – Levantou o meu rosto e acariciou ao de leve os meus lábios, não os beijando.
- Amor, eu estava mesmo a adorar o momento: estar aqui contigo, saber de tudo isto e fazer-te feliz, claro. Mas se não aparecermos dentro de algum tempo eles vão sentir a nossa falta e procurar-nos…
- Sim, amor, tens razão! Dá-me só um segundo… - Desapareceu por entre os livros e as imensas estantes.
Passado pouco tempo, voltou e trazia algo muito interessante consigo:
- Isso é o que eu estou a pensar, amor? – Perguntei curiosa.
Continuaa…
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Oláá, meninas! (:
Desculpem a demora do post, mas estava à espera de mais comentários :c
De seis para três, diminuíram bastante :/
Bruna?! Lu?! ;$
Vá, espero que tenham gostado deste capítulo :)
Love You All
Estaa fixee , mas queroo saber mais !
ResponderEliminarAmo'teee sóciaa lindaa <'3
Eu disse-te que não consegui comentar o outro, oh Rafa! :c
ResponderEliminarCoitadinho, nota-se que lhe custa :/
O que é que ele trazia? *o*
Mais :c
Está muito fixe mas se o meu namorado me chamasse amor tantas vezes eu enjoava xD
ResponderEliminarBeijo
@BOPS
ResponderEliminarAi, eu sei , chica ;s
Desculpa $:
@Luísa Fantasminha
ResponderEliminarôh Lu, tu até tens razão xD
Mas às vezes eu nem reparo, é que eu sou uma querida *cof* e isto é por natureza xD
Está muito fixe... odeio-o qd estou a ler e vejo "Continuaa..."!!! xD
ResponderEliminarAmo-teee <3