sexta-feira, 29 de julho de 2011

*Guitarra Entre Mãos* – 15º Capítulo*

 

Minhas Imagens-1

“Sentei-me, confortavelmente, enquanto ele colocava o cinto de segurança. Arrancamos, não a grande velocidade.”

Ouvi o som da porta, alguém a bater freneticamente e falaram:

- Posso?

Encontrava-me sentada no chão, no meio da grande carpete preta; guitarra entre mãos. Aquela voz, não me era estranha, claro… Tiago!

- Sim, claro! – Respondi apressadamente, fazendo-o diminuir o espaço existente entre nós.

Virei repentinamente todo o meu corpo ficando a olhar o ser mais perfeito diante de mim. Elevei a guitarra um pouco no ar e coloquei-a em cima da carpete preta, dando lugar à posição contrária da que tinha feito anteriormente. Encontrava-me de pé, beijando uma das pessoas mais importante da minha vida.

- Hey amor, que fazes aqui? – Perguntei-lhe soltando-me do beijo mais apetecível.

- Saudades… saudades tuas! – Falou desviando uma pequena mecha de cabelo dos meus olhos verdes.

- Pois, pois! Diz lá o que queres… - Revirei os olhos.

- Bem, é claro que eu tinha saudades tuas e muitas, amor. Mas sim, eu não vim aqui apenas para matar saudades. Tenho uma proposta para ti que tu vais… adorar! – Proferiu tais últimas palavras com entusiasmo fatal, começando a deixar-me curiosa e um pouco nervosa.

- Ai, estás a deixar-me curiosa, conta lá que tipo de proposta é! Já que eu vou gostar, podes ser directo! – Atrapalhando as palavras completamente umas nas outras, lá consegui exprimir aquilo que queria. Basicamente, saber que tipo de proposta seria…

- Claro que vais gostar! Tu adoras desportos radicais, não é, amor? – Sorriu travessamente enquanto me aproximava.

- Hã?! Tu por acaso falaste em desportos radicais Tiago Filipe? Eu adoro! Conta-me babe, vá lá! – Implorava-lhe puxando a camisola como uma criança pedindo um chupa-chupa.

- Hm, vais ter de me convencer primeiro, princesa.

- Que não seja por isso, anjo!

Acabando de pronunciar tais palavras, aproximei-me do ser que se divertia com pequenas mechas do meu cabelo achocolatado e puxei-o apenas para mim. Beijei-lhe os lábios carnudos avermelhados, coloquei a minha mão na parte lateral do seu abdómen e falei-lhe pormenorizadamente ao ouvido:

- Vais dizer-me qual é a proposta ou vou ter de te obrigar, amor?

- Prefiro quando me obrigas! - Pronunciou a última frase num à vontade total; o que me fez perder toda a concentração que tinha anteriormente na guitarra.

- Ai, sim? Eu prefiro quando me contas logo porque caso contrário vou ser obrigada a fazer beicinho! E tu não vais resistir! – Calculava que falava friamente, mas esforçava-me para não deixar as minhas gargalhadas notarem-se.

- Isso não chega! Vais ter de mostrar mais empenho ou caso contrário vais ter de esperar até ao dia - Aquele olhar que pairava sobre mim, originava arrepios que percorriam cada nervo do meu corpo.

- Hm… Veremos! – Minha língua já não dava permissão às cordas vocais para falar e como se alguma força a empurrasse, a minha cabeça balançava ao encontro da sua. Meus lábios colavam-se aos dele, lentamente.

Um calor tinha invadido repentinamente o meu quarto, contagiando-me. Meu corpo precipitava-se agora para cima do colchão macio, indo de encontro ao dele. Conseguia sentir a intimidade das suas coxas masculinas tocando as minhas e dos seus lábios beijando o meu pescoço. Era uma sensação de súbita magnífica!

- Lé, a sua mãe chamou-a para... Luísa entrava freneticamente pelo corredor, que se situava próximo do meu quarto. Entrou, vendo a porta aberta - Desculpe, já estou de saída! - Falava enquanto abandonava o quarto muito apressadamente, acabando por fechar a porta muito atrapalhada.

- Que vergonha Tiago! Devíamos ter fechado a porta…

- Sim, amor! Mas agora que ela foi embora, podíamos acabar aquilo que começamos…


- Não! Tiago, vais me dizer já o que planeaste, ou então vou convencer-te e não vai ser com carícias, sim?
Voltei o meu corpo na direcção contrária à dele cruzando os braços junto ao peito.

- Gosto quando és má!

- Ai, gostas? Acho que não vais gostar muito quando não te falar!

- Isso não, amor! A tua voz é essencial! – Estas palavras dele mexeram comigo; mas tinha de ser mais forte do que qualquer coisa que sentisse pelo ser que estava comigo.

- Então vai-te habituando, porque se não me disseres vais passar muito tempo sem a ouvir! – Um pequeno arrepio correu-me na espinha e acalmou no coração; como poderia eu dizer isto a uma das pessoas que mais amava no mundo, pensava.

Continuaa…

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Oláá gente! Espero, sinceramente, que tenham gostado do capítulo.
Quero comentárioos! *-*

Eu dedico à Carina que no meio de uma brincadeira acabou assim! :)
Beijinhos Coração vermelho

terça-feira, 19 de julho de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 14º Capítulo*


Minhas Imagens-1

“ - Não Tiago! Pára de me beijar porque estamos em pleno centro comercial e acabamos de ser expulsos do cinema! “

- Oh, está bem!

- Ah, bem me parecia que não querias que nos chateássemos já. Vamos comer qualquer coisa? Sim, porque filme nós já não pudemos ver nenhum!

- Claro amor, tu tens direito a tudo!

- Oh! - Falei ignorando o que ele dissera - Vamos lá então…

**

- Tenho saudades daqueles momentos! – Exclamei enquanto recordávamos bons momentos, passados com a turma.

- Também eu, acredita!

- Eu acredito! – Disse tentando esconder a comida que me enchia a boca.

- Até a comer tu és linda! – Elogiou-me com um ar pensativo Por que nunca reparei em ti? Por que nunca me disseste que gostavas de mim? Porquê?

- Isso agora não importa. Eu tinha medo da tua reacção, tinha medo de sofrer outra vez. O que importa agora, é que o destino nos juntou e estamos juntos aqui, hoje e para o que der e vier. Podes contar sempre comigo e eu suponho contar sempre contigo. Percebido? Não quero que penses mais nisso! Ah, a propósito, eu não sou linda! – As suas mãos entrelaçadas nas minhas; frias como gelo, movimentavam-se freneticamente.

- Oh princesa, não sejas tola, tu és linda de qualquer maneira! Amo-te! Disse-o de uma forma tão inocente que fez que eu retribuísse com a doçura merecida.

- Eu também te amo! – Uni de novo os nossos lábios, formando um beijo cada vez mais delirante.

- Que horas são?

- São… 16h30, já queres ir embora?

- Depende, só se não quiseres vir comigo às lojas…

- Oh Lé, não… - Ripostou mostrando-se indisponível para me acompanhar numa vista às montras.

- Vá lá Tiago, só uma loja. Até parece que não queres que eu esteja linda – Murmurei junto ao seu ouvido.

- Pensando assim… vamos lá!

Ainda só tínhamos andado da secção dos restaurantes até à das lojas e já podia notar o ar cansativo no rosto do Tiago:

- Oh, desculpa! Sabes que eu adoro vir ao Shopping, mas sei que tu não tens paciência, se quiseres podemos ir embora.

- Não Lé, eu fico aqui contigo até às horas que quiseres, mas depois vais ter que me compensar…

- Hm… está bem! – Gargalhei; uni rapidamente os nossos lábios.

**

- Gostas? – Perguntei-lhe dando voltas e voltas em frente ao espelho. Queria um vestido novo há muito tempo e com o meu namorado a oferecer-se para pagar, tinha que aproveitar. Já por isso, não quis um vestido elaborado e caro, uma coisa simples e barata bastava.

- Claro que gosto, eu gosto sempre! Mas mesmo assim, este fica-te mesmo bem! – Disse convencido olhando-me Leva este, amor!

- Obrigada, também adorei este!

Vesti-me e saí dos provadores, ele tinha sido um querido comigo, ofereceu-se para pagar o vestido e fez-me companhia numa das coisas que ele mais detesta.

- Agora, vamos embora?

- Sim, podemos ir – Balbuciei estranhamente.

- Estás bem, princesa? – Perguntou-me levando o meu queixo face á direcção do seu rosto.

- Sim, podemos ir para casa agora. Acho que a visita ao Shopping está feita… por hoje!

- Vamos já para casa, amor…Beijou-me docemente Por hoje… - Murmurou entre os dentes.

- Disseste alguma coisa?

- Não. Não disse nada, foi impressão tua! – Falou atrapalhado e eu gargalhei.

Fomos andando até ao parque de estacionamento, Tiago entrelaçou as suas mãos nas minhas e eu sorri. Quando chegamos perto do carro, Tiago pressionou o botão da chave que dava acesso ao desbloqueamento de segurança do Audi R8, seguindo-se do desbloqueamento das portas. Sentei-me, confortavelmente, enquanto ele colocava o cinto de segurança. Arrancamos, não a grande velocidade.

Continuaa…

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Hoje o dia foi muito giro *-*   Finalmente saí de casa e fui passear por Barcelos com a Luísa e com a Daniie!  (só falta a Bruninha vir aqui :x)
Bem, este capítulo foi mais pequenino… Muahahaah =)
<3

Beijinhos :3

quarta-feira, 13 de julho de 2011

*Guitarra Entre Mãos* – 13º Capítulo*

Minhas Imagens-1

   “Então, eu vou comprar as pipocas! – Falei amuada.”

- Está bem, minha teimosa!

- Até já! – Ignorando o que ele dissera, falei já indo de encontro à Popcorn Shop.

Dei alguns passos até chegar à “Popcorn Shop” do cinema. Comprei o máx. de tamanho e tive em conta comprando só uma para partilharmos a mesma. Após o pagamento voltei para a beira da bilheteira, mas o Tiago já não estava lá.

Lé, estou aqui! – Chamou por mim, já à entrada da sala do cinema, vendo-me agitada à sua procura.

Vendo-o, dei uma corrida até chegar ao seu lado. Avistando as pipocas interrogou-me:

- Entramos? Visto que só trazes uma caixa de pipocas, vamos ter de partilhar!

- Sim, entramos! Oh, desculpa… Sempre que venho com a Clara, compramos um Max. para partilharmos. Se quiseres eu posso trocar! – Falei atrapalhando as palavras umas nas outras, sem saber o que dizer!

- – Desviou uma mecha do meu cabelo ondulado Não precisas de pedir desculpa, até é melhor assim! – Deu-me a mão e entramos.

Entramos e sentámo-nos no lugar indicado no bilhete. Enquanto estávamos á espera que o filme começa-se, o Tiago colocou o braço em torno do meu pescoço. Passado algum tempo, o filme começou e durante o mesmo, o Tiago aproximava-se cada vez mais de mim. Nas partes mais assustadoras eu quase gritava e ele apertava-me a minha mão, tranquilizando-me.

Até que, o filme chegou a uma parte mesmo assustadora, onde uma espécie de “zombie” saía de uma gruta escura de noite! Aí eu descontrolei e atirei-me para cima dele, assustando-o por pouco. Coloquei a minha cabeça no peito dele, tapando os olhos com a palma das mãos. Tiago levantou a minha cabeça e segurou-me nas mãos, aí os nossos olhares cruzaram-se e ficamos hipnotizados um no outro.

Bem… Eu estava nervosa! O meu coração dava cem batimentos por segundo e as minhas mãos tremiam como um tremor de terra, podia sentir, estava agitada!
Mas… Tiago largou as minhas mãos e acariciou o meu rosto, numa fracção de segundos podia sentir os seus lábios tocarem nos meus, tão levemente que parecia que estava a ser elevada, as borboletas eram muitas no meu estômago e aquele beijo apaixonante, doce e suave fez com que eu rodeasse o seu pescoço automaticamente e que ele me amarrasse intensamente, sentindo os seus lábios dando permissão aos meus para avançarem.

Após este beijo desejado há muito pelos dois, desliguei-me dos seus lábios, ainda contendo vestígios dele na minha boca. Levemente, fui abrindo os olhos, com medo do que poderia estar à frente da minha visão e num impacto os abri de uma só vez e pude ver o rosto que me fascinava a cada segundo.

- Tiago… - sussurrei, tentando explicar-lhe qualquer coisa… mesmo eu, não sabia o quê.

- Não digas nada! – Murmurou encostando o indicador junto aos meus lábios; aproximou-se e retornou ao beijo que me fazia delirar.

Aquela sensação voltava a fazer sentir-se em mim, mas desta vez a intensidade diminuíra, talvez por já saber, ou conhecer melhor aquilo que imaginava desde o primeiro dia em que o vi.

- Letícia Monteiro, queres ser minha namorada? – Perguntou sem hesitação. Notava-se que estava determinado e não voltaria com a sua palavra atrás, esta maneira dele ter proferido, deixava-me atónita e surpreendida… fiquei sem reacção.

– Eu amo-te Tiago, mas e se as coisas correrem mal? Tens a certeza?

- Nunca tive tanta certeza em toda a minha vida Letícia, eu também te amo, desde aquele Sábado, eu não consigo deixar de pensar em ti! Esses teus olhos deslumbram-me e digo com todas as palavras EU AMO-TE LETÍCIA MONTEIRO! – Tiago começou a gritar em pleno cinema, eu estava mais feliz do que nunca, mas mesmo assim, aconteceu o que eu temia.

**

- Oh meu palerma, eu não te avisei que íamos ser expulsos? – Disse-lhe, um pouco zangada enquanto o segurança que me amarrava, me arrastava.

- Estás a ver eu importado com isso? Sim, tu avisaste mas era mesmo o que eu queria, para te poder tocar, beijar, sentir... – Foi enumerando as palavras conforme os beijos apaixonados que me dava e que eu não resistia, envolvendo a minha cintura com as suas mãos suaves enquanto o seu pescoço, rodeado era pelas minhas, os seguranças já tinham ido e ele apoderava-se dessa situação.

- Tiago pára! Não sei se reparaste, mas estamos no centro comercial! Dei uma pequena gargalhada enquanto ele continuava me prendendo entre os seus braços. – Não, Tiago! Agora pára, a sério!

- Oh, está bem! Mas se estivéssemos sozinhos… - Sua voz mudava tão rapidamente de tom como que se tivesse um dom super natural de o fazer.

- Acho que estás muito atrevido ou é assim só impressão minha? - Algo me interrompeu.

- Não Tiago! Pára de me beijar porque estamos em pleno centro comercial e acabamos de ser expulsos do cinema!

Continuaa…

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Bem, mais um capítulo…
Este é romântico xD
Espero que tenham gostado! Agradeço às novas seguidoras…
Beijinhos

quinta-feira, 7 de julho de 2011

*Guitarra Entre Mãos* - 12º Capítulo*

Mesmo depois de entrar no meu quarto, continuava a dizer as várias coisas que tinha de fazer:
-...escolher o perfume, pintar as unhas...
-Lé, estavas a falar sozinha? - Era a minha mãe, acho que nunca me tinha visto assim tão entusiasmanda como hoje.
- Não mãe, estava a dizer á Luísa o que tinha...para…fazer! - Só depois me apercebi que não estava na cozinha, mas sim no meu quarto e que Luísa não estava lá para me ouvir!
- Hahaha, estava mesmo a falar sozinha, estou mesmo parva! - Dei uma gargalhada tão alta, que a minha mãe ficou a olhar para mim, até que saiu do quarto sem obter resposta nenhuma.
Passou uma hora, até que finalmente decidi a roupa que ia levar ao encontro, eram onze horas e tinha mais uma hora para escolher o calçado, perfume, a cor das unhas…
- O que?! Já são onze horas? Tenho de me despachar!
Passou-se uma hora e já tinha tudo mais que perfeito e preparado. Era meio-dia e cinco quando olhei para o relógio e ouvi Luísa a chamar-me para almoçar. Durante o almoço, não falamos de mais nada para além do meu encontro com o Tiago.
Quando se juntam, a Luísa e a minha mãe, são mesmo aborrecidas! Num bom sentido claro, pensava.
Depois de almoçar, fui para cima para acabar de me arranjar e vesti este conjunto, não queria ir demaisiado “chique”, afinal iamos apenas ao cinema, mas nada demasiado simples: Umas calças tipo leggings pretas, uma camisola com uma cor escura fantástica com um estampado a combinar e um casaco mesmo lindo cinza. Para o calçado, lembrei-me que no dia anterior quando tinha ido ao Shopping com a Clara, tinha comprado uma espécie de botas, que eu adorava!                                                    
**
Depois de me vestir, tranquei-me na casa de banho para me maquilhar, mas parecia que nada ficava bem, por isso, meia hora dedicada apenas aos cosméticos! De seguida, estava na hora de escolher como levaria o cabelo, preso, solto, esticado , encaracolado, ondulado. Tanta coisa para decidir! Mas no final, acabei por escolher cabelo solto encaracolado. Quando finalmente estava pronta, eram 13:45 e o Tiago devia estar quase a chegar.
Ainda tentei sentar-me no sofá e ver televisão mas não conseguia, as minhas pernas tremiam e o calor voltava a superfície da minha pele!
Passados 10 minutos, ouvi um carro a parar na entrada da minha casa, era o Tiago finalmente!
- Luísa, Mãe, o Tiago chegou, até logo! - Gritava enquanto já tinha a mão na porta e apenas me faltava um passo para sair de casa.
- Juízinho Lé! – Retribuíram, as duas igualmente aos gritos, mas eu já não as ouvia, porque estava fora de casa!
Já fora de casa, a minha cara transparecia alegria, tinha um sorriso de orelha a orelha, ainda tentei disfarçar, mas não conseguia!
- Então, pronta para ir ao cinema?
- Contigo, sempre...Ham...quer dizer, eu estou sempre pronta!
Tiago deu uma pequena risadinha ao ouvir as minhas palavras, aposto que tinha ficado todo convencido, afinal tinha razões para tal. Depois, ligou o motor e seguimos para o cinema. Durante toda a viagem, trocámos olhares longuíssimos e algo me dizia que aquela ida ao cinema, não ia ser para esquecer.
**
- Que filme queres ver? - Perguntei-lhe, hesitando.
- Pode ser de terror? Que tal o “Enterrado Vivo”? Já me falaram muito nele!
- Claro! - Retribui-lhe completamente entusiasmada.

Fomos comprar os bilhetes, mas ele não me deixou pagar o meu! Os rapazes são sempre muito machistas, então eu não comprava e pagava o meu bilhete? Mas, eu não quis estragar o momento, por isso deixei que ele me comprasse o bilhete, mas claro que resmunguei:
- Tiago, eu compro o meu!
- Lé, eu convidei, eu pago!
- Mas… - Ia falar quando um pensamento me interrompeu - “Que mania, então eu não trouxe dinheiro?” – Ok, mas só porque tu insistes! “Não, só porque eu não queria estragar o clima!” – Mas será que estes pensamentos não me largavam? - Então, eu vou comprar as pipocas! – Falei amuada.
Continuaa...