Olá gente!
Decidi mudar o visual do nosso blogue! Hm... azul, eu gostei (:
E vocês? Que acham?
Vá, quero opiniões sicneras ;P
Beijinhos <3
quarta-feira, 22 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
*Guitarra Entre Mãos* - 11º Capítulo*
"Toda esta conversa me lembrava os velhos tempos, em que ela tinha todo o tempo do mundo para mim."
Oh, essa idade é tão linda! Mas tens a certeza que ele gosta mesmo de ti ou não se estava só a aproveitar? - A minha mãe é tão desconfiada! Mas já tinha saudades desta desconfiança!
- Ai mãe, que coisa! Não não está, eu vejo no olhar dele, no brilho dos seus olhos, ele olha para mim de maneira diferente e faz-me sentir especial, ele tentou beijar-me, mas eu não consegui, depois arrependi-me, mas afastei-o e ele ficou desanimado – Ao mesmo tempo que ia contando tudo isto à minha mãe, a minha voz ficava mais triste; era certo que estava arrependida.
- Letícia eu digo isto porque eu já tive a tua idade e não quero que tu sofras com isso. É óptimo ver que estás feliz e espero que amanha corra tudo bem! Agora vamos jantar, sim? – A minha mãe continuava a mesma, sempre preocupada com a minha felicidade, não sei quanto tempo tinha dormido mas ainda era de noite, sim, nós tínhamos de ir jantar.
- Claro! Que horas são?
- São 20:30, a Luísa vinha chamar-te, mas quis ser eu a vir aqui por isso, toca a levantar! – Sempre com aquele feitio, que me deixava contente respondeu.
Levantei-me e abracei-me a ela, descemos as escadas juntas. Após momentos e momentos de silêncio, interrompi:
- Hm… Que cheirinho Luísa. O que é o jantar? - Perguntei enquanto aquele cheirinho penetrava no meu sentido olfactivo e Luísa passeava da cozinha para a sala de jantar com as travessas na mão.
- Lasanha, Menina Letícia, a sua comida favorita! – Falou olhando-me com um olhar de ternura, pois sabia que era a minha comida favorita!
- Que bom! Obrigada, Luísa – Proferi sentando-me na cadeira, pronta para jantar.
Ao jantar, eu e a minha mãe não falamos de outra coisa senão EU, ela queria saber tudo, escola, amigos, amigas, novidades e até os gostos do Tiago. Após o jantar, estava cansada e sobretudo com sono.
- Com licença, vou-me deitar, hoje o dia foi muito cansativo e preciso de descansar para amanhã estar perfeita – Gargalhei.
- Vai lá meu amor – Disse a minha mãe acompanhando de um doce beijo na testa – E não te esqueças, eu adoro-te – Murmurou-me ao ouvido e eu retribuí o gesto.
Subi até ao meu quarto, apressei-me a preparar e deitei-me, muito cansada, adormeci num instante. Mas a noite não foi assim tão “perfeita” como eu desejava.
Um sonho surgiu naquela noite, não se pode chamar de sonho porque foi mesmo um pesadelo, não me lembro bem o que aconteceu, mas do que me lembro, é suficiente para me arrepiar.
Um sonho surgiu naquela noite, não se pode chamar de sonho porque foi mesmo um pesadelo, não me lembro bem o que aconteceu, mas do que me lembro, é suficiente para me arrepiar.
[Sonho Lé] Uma visita de estudo à cidade de Barcelos, no Distrito de Braga do meu mesmo país, Portugal. O Castelo de Barcelos é conhecido e a nossa professora de História Local sempre quis levar-nos a visitá-lo. Pois foi um dia mal escolhido, o caminho de autocarro foi magnífico, os olhares cruzados entre mim e o Tiago foram bastantes e as conversas e gargalhadas com a Clara, ainda melhores. Chegando à cidade, visitamo-la e passeamos pelas plenas ruas cheias de gente. Mas, a pior passagem foi a Ponte Medieval onde aconteceu a morte de uma das pessoas mais importantes da minha vida… A Prof. Isabel chamou-nos atenção ao moinho de vento que lá existia, velho e antiquado, mas causador do meu sofrimento. Era só um sonho mas parecia a vida real, o espelho da realidade estava ali à minha frente, era só abrir os olhos, mas eu não queria. Aquilo ultrapassava o normal.
Nós aproximamo-nos e de repente ouvimos um ruído vindo do mesmo local em que nos situávamos e foi aí que vimos alguém a desequilibrar-se e a cair ao rio Cávado. Tiago não, eu não conseguia gritar, o que me apetecia era atirar-me com ele e seguir-lhe o rasto para onde quer que ele fosse e sentir-me apenas um junto dele. Eu tentei, mas alguém que estava perto de mim, impediu-me e acalmou a minha pressão, Clara, gritava para que me largasse mas ela não deixou [Fim do Sonho]
Nós aproximamo-nos e de repente ouvimos um ruído vindo do mesmo local em que nos situávamos e foi aí que vimos alguém a desequilibrar-se e a cair ao rio Cávado. Tiago não, eu não conseguia gritar, o que me apetecia era atirar-me com ele e seguir-lhe o rasto para onde quer que ele fosse e sentir-me apenas um junto dele. Eu tentei, mas alguém que estava perto de mim, impediu-me e acalmou a minha pressão, Clara, gritava para que me largasse mas ela não deixou [Fim do Sonho]
Acordada no momento em que alguém me impedia, suscitei, a dor não me largara, passado alguns momentos incuráveis, adormeci preocupada.
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[No Dia Seguinte]
Levantei-me com o relógio “mental”. Estava tão ansiosa que até acordei sem a Luísa me chamar, o que não é habitual porque adoro a minha cama. Ainda nem 10h eram, faltavam quinze minutos, mas a Luísa já estava acordada de certeza. Vesti o meu robe, e fui á casa de banho, lavar as lagrimas que ainda escorriam pelo meu rosto. A grande causa: o pesadelo que parecera mesmo real. De um momento para o outro fiquei tão fragil como uma criança de 5 anos, quando tem medo de algo de noite. Há horas que tinha tido o pesadelo, mas continuava assustada como que se estivesse a acabar de acordar.Depois disso, mentalizei-me que tinha sido apenas um pesadelo, não tinha sido real, e fui tomar o pequeno almoço.
- Para além de hoje ir ao cinema com o Tiago, tive um pesadelo horrível que parecia mesmo realidade! - Enquanto isto foi dito com um tom muito sério - Lá se foi a minha tão importante noite de beleza! - Falei com um tom de riso!
-Oh Lé, foi só um pesadelo, esquece tudo isso e pensa na tua ida ao cinema. Tenho a certeza que vai correr tudo bem! – Uma voz apareceu intrometendo-se na nossa conversa.
-Obrigada mãe! Consegues sempre acalmar-me Luísa, não me queres ensinar esse teu dom? - Tentei retribuir a alegria que ela me tinha “ oferecido” com aquelas palavras, mas não consegui.
-Isto não é dom nenhum Lé, já a conheço desde pequenina, já sei as palavras que gosta de ouvir e as que não gosta - Luísa, pronunciava estas palavras enquanto afastava o meu cabelo dos olhos, de uma maneira muito delicada, como que se fosse uma pedra preciosa, que à minima brisa se partiria.
-Conheces-me mesmo como a palma da tua mão Luísa. Mas agora tenho de me despachar a tomar o pequeno-almoço, porque ainda tenho muita coisa para fazer, como escolher a roupa... - Pronunciava estas palavras enquanto comia um maçã à preça e subia os degraus das escadas para o meu quarto.
Continuaa...
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Sem dedicatórias xD A todos os que acompanham ... <3
Desculpem o tempo que demoro a postar ;$
** espero que tenham gostado!! :D
sexta-feira, 3 de junho de 2011
*Guitarra Entre Mãos* - 10º Capítulo*
"(...) o Tiago só tinha percebido agora que eu gostava dele e que ele gostava de mim, acho que disso não tinha dúvidas."
Cheguei a casa e sentei-me no longo sofá da sala, olhei o relógio colocado no pulso que marcavam 19:30, a esta hora deveria estar a Luísa a fazer o jantar; decidi ir à cozinha cumprimentá-la. Por muito que me custasse, levantei-me do sofá e caminhei até ao sítio desejado.
- Boa Noite, Luísa – Cumprimentei-a com dois beijinhos muito doces.
- Boa Noite, menina… Lé – Retribuiu o gesto – Eu vou demorar a habituar-me como lhe tinha dito – Rimos as duas como quase sem motivo.
- Pois… mas já é um bom princípio! – Falei não parando de rir, juntamente com Luísa.
Estávamos naquele bom ambiente quando, de repente, ouço uma voz, não queria acreditar de quem seria aquela voz:
- Letícia, filha? Estás em casa? – Perguntou minha mãe, a voz parecia ter vindo da sala, eu não queria acreditar mas sim, era ela.
- Menina Letícia, não vai ter com a sua mãe? – Inquiriu-me Luísa hesitante – Vá, ela é sua mãe – Incentivava Luísa.
- Menina Letícia, não vai ter com a sua mãe? – Inquiriu-me Luísa hesitante – Vá, ela é sua mãe – Incentivava Luísa.
Fiquei imóvel, por um lado ela era minha mãe tinha o direito de me ver e já tinha saudades dos nossos momentos, mas por outro ela não queria saber de mim há duas semanas. Difícil tomar uma decisão, então, decidi revê-la, não podia esconder-me para sempre. Dei um passo em frente e olhei para a Luísa, ela acenou com a cabeça como um sinal positivo para avançar, continuei caminhando até que ela veio ao meu encontro.
- Mãe?! - Interroguei, como se estivesse a pensar alto.
- Sim, sou eu! Já não me conheces? – Abriu os braços para me dar um abraço quando eu a surpreendo:
- Sinceramente, não… - Respondi rudemente para que ela percebesse que não estava feliz por ter voltado.
Subi as escadas e fui para o meu quarto, as lágrimas derramavam sedentas e rancorosas. Fechei os olhos pensando na última vez que a tinha visto e naquilo que tinha dito à Luísa, havia uma mistura de sentimentos, pessoas, palavras, actos e atitudes, a Clara, o Tiago e minha mãe. Naquele momento, a minha vida estava um caos, com aquela confusão na minha cabeça, acabei por adormecer.
Acordei com alguém a mexer no meu cabelo e uma gota de água caída em cima de meu rosto, parecia uma lágrima. Abri os olhos pouco a pouco e vi minha mãe chorando e falando sozinha. Fiquei preocupada, não sei porquê, ela não se tinha preocupado comigo e eu estava preocupada com ela. Apesar de tudo o que me tinha feito sofrer, ela era minha mãe e precisava de mim, mais do que nunca.
- Mãe…? – Inquiri, mesmo sabendo que era ela.
- Letícia, desculpa filha. Eu sei que não te tenho dado atenção, nem metade daquilo que mereces, penso que tens saudades de todos os momentos que passamos, de todas as vezes que te perguntei se estavas bem e mesmo dos teus namoradinhos, acredito que tens um ódio de mim, mas lá no fundo, isso são saudades.
Incrível, ela sabia o que eu sentia, aquilo que me fazia falta, aquilo que me magoava, aquilo que me fazia odiá-la e sobretudo que tinha saudades de todos os momentos passados com ela. Apesar de estar longe, era ela que me compreendia.
- Sim, eu sofri muito contigo, nestas duas semanas não quiseste saber de mim, não te preocupaste comigo, os momentos que passamos juntas foram trocados pelo teu trabalho, pelas tuas coisas, eu já não sei quem tu és – Naquele momento, as palavras soltaram-se como pessoas em liberdade e deram lugar a tudo o que eu sentia, que fora exprimido anteriormente.
- Eu percebo a tua revolta contra mim, todos os dias ligo para a Luísa para saber como estás, não te perguntava directamente porque tinha medo da tua reacção, tenho dormido no escritório pois estamos com problemas financeiros na empresa desde que o teu pai sumiu de Portugal, eu tenho tentado dar a volta e conciliar uma das pessoas mais importantes da minha vida, tu Letícia, com o trabalho, é complicado gerir uma fábrica com mais de 1000 empregados e ter uma filha que adoro e não posso estar com ela. Achas que também não tenho saudades dos nossos momentos? Dos teus amores? Das nossas conversas, das nossas saídas ao Shopping ou mesmo de estar contigo? – A minha mãe gritava comigo, num bom sentido, claro, e chegou mesmo a conter o choro, eu nunca me tinha apercebido do seu lado, sempre pensei que ela não se preocupasse comigo, pelos vistos estava enganada, agora percebia porque a Luísa dizia que ela se importava comigo.
- Desculpa mãe, por tudo o que disse e acusei – Levantei-me da cama e abracei-a ao de leve – Estava cheia de saudades tuas, dos nossos momentos, conversas e sobretudo de estar contigo, eu agora percebo que te tens esforçado muito por manter a empresa que o pai abandonou e por te esforçares para estar comigo, percebo que seja complicado mas eu também sofro com isso. A minha adolescência está a passar por uma fase complicada e a única pessoa com quem tenho falado é com a minha melhor amiga, ela ouve-me e aconselha-me, mas é diferente quando és tu – Não queria acreditar no que estava a dizer, recuando alguns minutos ou horas, pois não sei quanto tempo estive adormecida, eu tinha-lhe um ódio de morte, agora compreendia que tinha sido difícil conciliar-me a mim e a empresa. Ela era tudo para mim, agora uma dúvida moía a minha cabeça, neste momento de aflição porque só pensava nele.
[Pensamento Lé] * Conto-lhe do Tiago ou não? Contudo, ela sabe que eu gosto dele, só não sabe que deu sinais que também gosta de mim * [Fim do Pensamento]
- Mãe, eu gostava de recuperar estas duas semanas que passei longe de ti, porque, estes últimos dias têm sido uma confusão na minha cabeça por causa do... - Parei, pensando nas palavras que acabara de pronunciar. Mesmo sem querer, tinha começado a contar á minha mãe , de tudo o que se passou com o Tiago.
- Por causa do quem filha, quem é o rapaz? Hm.. espera aí... por causa do Tiago?- mesmo depois de duas semanas atuladas de trabalho, ainda se lembrava do nome dele!
- Sim... ele esta semana tem dado sinais que gosta de mim! - Balbuciei eu, entre os dentes, estava tão envergonhada, já não tinha estas conversas com a minha mãe há muito tempo.
- Mas dando sinais como assim filha? - Eu já não estava habituada a ouvir a minha mãe a falar para mim com uma voz doce, quer dizer, já não estava habituada a ouvi-la falar para mim.
- Eu comecei a dar-lhe aulas de guitarra e cortei-me numa das cordas. Ele quis fazer-me o curativo e quando me virei, ele estava a um centimetro de mim, quase nos beijámos. Hoje de tarde, fomos ao Shopping e estivemos na JustGames, e quando estavamos a jogar na Wii, quase que nos beijámos outra vez e amanha vamos ao cinema! – Comecei a contar-lhe a história toda e à medida que eu continuava, ela ficava cada vez mais espantada, porque, só ao fim destes anos todos, ele deu “sinais de vida”. Toda esta conversa me lembrava os velhos tempos, em que ela tinha todo o tempo do mundo para mim.
Continuaa...
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Muito tempo sem postar... Desculpem lá! Bem, agora que a fase dos testes acalmou um bocadinho, aproveitei! Estou desejosa pelas férias...
Vá, eespero que tenham gostado (nao liguem se houver erros ortograficos) é que tenho 2 anciosas: Carina e Cat'.... Luísa, este é teu por comentares todoos!!! LY <3
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